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A mídia não vai acabar, mas vai mudar, diz Google

Para Jorge Dib, diretor de negócios do Google, a relação entre marcas e consumidores tornou-se uma via de mão dupla com as redes sociais

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2010 às 16h05.

São Paulo - Nem o começo nem o fim, mas um momento de reflexão. Foi assim que Jorge Dib, diretor de negócios do Google, começou sua apresentação no 20º Fórum de Debates da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), que aconteceu nesta terça-feira (27), no auditório do Grupo de Mídia de São Paulo.

Com o tema "Mídias Sociais: o começo ou o fim da mídia?", o evento reuniu, além de Dib, Cris Rother, Diretora Executiva do Ibope Nielsen Online; Brenda Fucuta, Diretora do Núcleo de Comportamento Feminino da Editora Abril; Felipe Santos, Diretor de Mídia Digital da agência Africa e Membro da Divisão de Comunicação do Grupo de Mídia; e o consultor Maurício Tortosa.

Os palestrantes concordaram que as mídias sociais não vão trazer o fim dos meios antigos, mas uma mudança. "A mídia não vai acabar, mas vai mudar. Essa relação agora é uma via de mão dupla. Eu tenho a opção de não ouvir, mas os outros estarão ouvindo. Se eu me fizer de surdo, isso vai afetar a minha imagem", disse Dib.

A maneira como a marca deve se apresentar nas redes sociais ainda é um mistério. Os anunciantes e as agências devem estar atentos para que o uso das novas mídias não seja feita de forma errada e acabe sendo prejudicial. "Se não é uma love brand, existe rejeição da presença da marca nas redes sociais", disse Santos.

Um bom exemplo do que pode ser feito é o uso dessas redes sociais pela revista Capricho. "A Capricho enxerga a multiplataforma como um sistema no qual cada plataforma reforça a outra. A revista mantém a mesma circulação que a dos anos 90 com o auxílio dessas plataformas que em tese seriam nossas concorrentes", falou Brenda.

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