Em breve, suvenires como camiseta, chaveiro e caneta com a logomarca do Metrô estarão à venda (Robson Rodrigues/Metrô)
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2012 às 17h18.
São Paulo - O Metrô de São Paulo quer copiar o de Londres. Você leu certo. Mas não, ainda não estamos nem perto de chegar aos 402 quilômetros da rede londrina - as linhas paulistanas têm 74 km, o equivalente a menos de 20% da malha existente na capital inglesa. A novidade é que, como lá, estarão à venda aqui em breve suvenires como camiseta, chaveiro e caneta, com a logomarca do Metrô.
"Adoro esses brindes dos metrôs estrangeiros", diz Sérgio Avelleda, presidente da companhia paulista. "Estamos copiando, sim, as iniciativas de metrôs como o de Londres e o de Nova York", diz.
O primeiro passo rumo a essa comercialização pop do Metrô já foi dado. Na semana passada, a companhia divulgou um conjunto de regras para estabelecer os critérios do licenciamento e da exploração da marca.
A expectativa da empresa é a criação de produtos variados, que vão desde peças de vestuário, artigos de escritório e de recreação até suvenires e livros.
"Vamos transferir para a iniciativa privada a tarefa de pensar novos itens, que terão de ser aprovados pelo Metrô antes de serem comercializados", explica Avelleda.
"O céu é o limite, mas vamos analisar caso a caso. Uma bebida alcoólica, por exemplo, com a marca do Metrô, jamais aceitaríamos, assim como objetos que façam alusão ao transporte individual, como carros e motos", afirma.
Como protótipos, a própria companhia mandou fazer camisetas, canetas, chaveiros e até um trenzinho de brinquedo.
"Tenho certeza de que a aceitação vai ser boa. O metrô é motivo de orgulho para os paulistas e todo turista que vem para cá quer conhecê-lo. Saí na rua com essa camiseta e muita gente me parou para perguntar onde era possível comprar uma igual", diz Avelleda.
As regras de comercialização são claras. Se o produto foi concebido pela empresa privada, o Metrô ganha 7% do valor das vendas. Se for uma ideia da própria estatal, ela embolsa 9%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.