Campanha do Metrô de São Paulo contra o assédio sexual: ação já começou na internet, na página oficial da Companhia do Metropolitano em redes sociais (Reprodução/Facebook/Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô)
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2014 às 18h27.
São Paulo - Depois de dezenas de casos policiais envolvendo assédio sexual contra mulheres no interior de trens e em plataformas, o Metrô de São Paulo decidiu agir e criar uma campanha para tentar conscientizar os passageiros sobre o assunto.
Nos próximos dias, começam a ser espalhados pelo sistema cartazes e panfletos orientando que a prática de abusos constitui crime, além de vídeos nos televisores instalados dentro dos vagões.
O material também informará que a empresa "tem mais de mil agentes de segurança treinados para ajudar os usuários" e que as pessoas podem denunciar as ocorrências por meio de mensagem de celular para o número 97333-2252.
A campanha já começou na internet, na página oficial da Companhia do Metropolitano em redes sociais como o Facebook e o Twitter.
Desde a semana passada, a mensagem começou a ser distribuída para os seguidores da empresa, que é controlada pelo governo do estado, por meio de publicações nesses sites.
As reações dos internautas foram, no geral, positivas, incentivando o Metrô a expandir a campanha para as estações, fora da web.
Contudo, também houve críticas. Um passageiro escreveu: "superlotação dos trens, que transportam as pessoas de forma desumana, que facilita o assédio, também é crime".
O texto da campanha está inserido em um círculo branco, rodeado por um fundo cor de rosa, onde a palavra "respeite" se repete várias vezes.
A Assessoria de Imprensa da empresa informou que a própria equipe de comunicação é a responsável pela confecção e envio do material, para a qual não foi contratada nenhuma agência de publicidade.