Londres - L’Oréal, Nívea, Dove e Chanel estão entre as marcas com mais probabilidades de serem recomendadas pelos usuários de redes sociais, ao passo que McDonald’s e Monsanto estão no fim da lista de referências, segundo uma pesquisa.
A pesquisa da agência Social@Ogilvy da WPP Plc e da SurveyMonkey será apresentada na reunião do setor de publicidade Cannes Lions na quarta-feira.
Cerca de 5.600 pessoas de onze países que usam redes como Facebook, YouTube e Twitter participaram de um painel on-line para saber quem são os verdadeiros defensores de uma marca e em que medida.
Embora 84 por cento dos usuários tenham dito que “gostam” de uma marca ou que a seguem, apenas 58 por cento disseram que estavam dispostos a compartilhar experiências boas e ruins.
“Descobrimos que as pessoas estavam usando os ‘curtir’ como medida on-line, mas essa tem sido a única medida e ela não é tão precisa nem profunda”, disse Bennett Porter, vice-presidente de marketing da SurveyMonkey, em uma entrevista nesta terça-feira.
O setor publicitário, de US$ 544 bilhões, está sendo cada vez mais impulsionado pelo marketing na internet, já que as marcas seguem os consumidores on-line e em vários dispositivos, de computadores a smartphones.
Na maior reunião anual do setor, organizada na Riviera Francesa, as agências e seus clientes formarão parcerias com empresas como Google Inc. e Facebook Inc. para atingir pessoas por meio de mensagens cuidadosamente planejadas para mantê-las engajadas.
Os usuários de redes sociais nos EUA são menos propensos a interagir com o nome de uma marca do que os de mercados emergentes como China, Brasil e Índia, segundo a pesquisa.
Apenas 19 por cento dos americanos consultados se consideraram “promotores de marcas”, pessoas com muitas probabilidades de recomendar marcas e produtos a amigos.
Qualidade das marcas
A qualidade de uma marca é primordial entre os usuários dos EUA, sendo que 93 por cento deles a mencionam como o motivo para recomendar um nome ou um produto em particular a amigos ou colegas.
“As empresas devem fazer mais do que coletar os ‘curtir’ e os retweets com conteúdos sem sentido”, disse Thomas Crampton, diretor-gerente mundial da Social@Ogilvy.
“Por meio de uma interação genuína e de conteúdos desenhados para se conectarem com os verdadeiros defensores, as companhias podem impulsionar suas marcas, seus negócios e sua reputação com maneiras que não existiam antes da era das redes sociais”.
Nos EUA, entre as marcas que os usuários das redes sociais mais recomendariam estão Costco, Nike e Samsung. Bank of America, Comcast e Pepsi ficaram entre as marcas com menos recomendações.
No Reino Unido, Marks Spencer, Aldi, John Lewis e Amazon ficaram entre as mais recomendadas, e Tesco, Primark, Sky e BT apareceram entre as menos escolhidas.
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1. As mais valiosas
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1/22 (REUTERS/Jason Lee)
São Paulo - A WPP e a Millward Brown apresentaram, nessa semana, o ranking BrandZ de 2015, com as
marcas mais valiosas do mundo. Juntas, as 100 mais valiosas valem 3,3 trilhões de dólares - 14% mais que no ano passado. O grande destaque do ranking foi a
Apple, que tirou o posto de primeiro lugar do
Google. A empresa cresceu 67% em um ano e seu valor de marca atingiu 247 bilhões de dólares. O
Facebook é outro destaque: seu valor cresceu 99% em um ano. Foi o maior crescimento entre todas as marcas. A gigante chinesa
Alibaba, concorrente da
Amazon, estreou no ranking desse ano já na 13ª posição - a empresa abriu seu IPO em setembro do ano passado (aquele que foi o maior IPO da história).
Confira, nas imagens, as 20 marcas mais valiosas do mundo.
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2. 1. Apple
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2/22 (Adrees Latif/Reuters)
Valor de marca: 246.992 milhões de dólares Variação: +67%
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3. 2. Google
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3/22 (Esther Vargas via Flickr)
Valor de marca: 173.652 milhões de dólares Variação: +9%
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4. 3. Microsoft
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4/22 (Getty Images)
Valor de marca: 115.500 milhões de dólares Variação: +28%
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5. 4. IBM
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5/22 (©AFP / Odd Andersen)
Valor de marca: 93.987 milhões de dólares Variação: -13%
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6. 5. Visa
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6/22 (David Paul Morris/Getty Images)
Valor de marca: 91.962 milhões de dólares Variação: +16%
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7. 6. AT&T
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7/22 (Craig Warga/Bloomberg)
Valor de marca: 89.492 milhões de dólares Variação: +15%
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8. 7. Verizon
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8/22 (Justin Sullivan/GETTY IMAGES)
Valor de marca: 86.009 milhões de dólares Variação: +36%
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9. 8. Coca-Cola
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9/22 (Justin Sullivan/AFP)
Valor de marca: 83.841 milhões de dólares Variação: +4%
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10. 9. McDonalds
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10/22 (Mike Blake/Reuters)
Valor de marca: 81.162 milhões de dólares Variação: -5%
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11. 10. Marlboro
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11/22 (Matias Nieto/Cover/Getty Images)
Valor de marca: 80.352 milhões de dólares Variação: +19%
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12. 11. Tencent
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12/22 (REUTERS)
Valor de marca: 76.572 milhões de dólares Variação: +43%
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13. 12. Facebook
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13/22 (Peter Macdiarmid / Getty Images)
Valor de marca: 71.121 milhões de dólares Variação: +99%
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14. 13. Alibaba
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14/22 (Carlos Barria/Reuters)
Valor de marca: 66.375 milhões de dólares Variação: estreante no ranking
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15. 14. Amazon
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15/22 (David Mcnew/AFP)
Valor de marca: 62.292 milhões de dólares Variação: -3%
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16. 15. China Mobile
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16/22 (Lam Yik Fei/Bloomberg)
Valor de marca: 59.895 milhões de dólares Variação: +20%
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17. 16. Wells Fargo
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17/22 (Justin Sullivan/Getty Images)
Valor de marca: 59.310 milhões de dólares Variação: +9%
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18. 17. GE
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18/22 (Joe Raedle/Getty Images)
Valor de marca: 59.272 milhões de dólares Variação: +5%
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19. 18. UPS
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19/22 (Brendan McDermid/Reuters)
Valor de marca: 51.798 milhões de dólares Variação: +9%
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20. 19. Disney
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20/22 (Jean-Pierre Muller/AFP)
Valor de marca: 42.962 milhões de dólares Variação: +24%
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21. 20. Mastercard
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21/22 (Andrew Harrer/Bloomberg)
Valor de marca: 40.188 milhões de dólares Variação: +2%
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22. Agora confira as marcas que começaram ligadas à guerra
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22/22 (Reprodução)