Publicidade: América Latina continua sendo a região a atingir as maiores taxas de crescimento (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2014 às 11h02.
São Paulo - O otimismo demonstrado pelo mercado deve ser confirmado com o aumento do investimento em publicidade em 2014 e 2015, aponta levantamento realizado pela Carat, empresa de mídia e pesquisa da Dentsu Aegis Network.
No Brasil os gastos com publicidade deverão aumentar 9,4% neste ano.
Os principais motivos para o crescimento no País são a Copa e eleições. "Entre as 10 principais categorias, o setor de varejo segue como o maior investidor, com destaque para o segmento de alimentos", afirma Abel Reis, CEO da Dentsu Aegis Brasil e Isobar Latam.
"Continuamos apostando em um cenário extremamente positivo para o mercado nacional no ano que vem. A expectativa prevista de crescimento é de 8,1%, com investimentos em todos os tipos de mídia", conclui o executivo.
A América Latina, segundo o levantamento, continua sendo a região a atingir as maiores taxas de crescimento da publicidade.
Além do bom resultado do Brasil, o crescimento de dois dígitos na Argentina (levantado pela inflação alta no mercado) e na Colômbia, com taxas de 31,3% e 13,2%, respectivamente, também contribuíram para o destaque da região.
A expectativa de crescimento na mercado latino-americano para 2015 é de 11,8%. As previsões apontam também crescimentos nos de mais mercados, como Ásia (5,5%), América do Norte (4,9%), Europa Ocidental (2,7%).
Baseado em dados recebidos de 59 mercados nas Américas, Ásia-Pacífico e EMEA, o levantamento da Carat prevê um incremento, de modo geral, nas receitas de publicidade global da Dentsu Aegis Network de 5% em 2014, o mesmo crescimento para 2015.
Ainda de acordo com o levantamento, a mídia que deverá atingir o maior crescimento em investimento publicitário é a digital, com 16,1%.
O mercado digital também deverá ter um incremento global em 2014, chegando a 20,5%, e deverá ultrapassar o share de revistas e jornais pela primeira vez em 2015, quando alcançará um aumento de 22,6%.
A expectativa é de que os investimentos em impressos devem continuar em declínio e as outras mídias devem crescer entre 3% e 5%, nesse ano e ano que vem.