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Há pouca diversidade na publicidade brasileira, confirma estudo

Um estudo realizado pela Elife e a agência SA365 analisou 5.261 anúncios de 2019 nas redes sociais das 20 maiores marcas no Brasil

Pesquisa da Pulses traz dados sobre diversidade no mercado de trabalho (Plume Creative/Getty Images)

Pesquisa da Pulses traz dados sobre diversidade no mercado de trabalho (Plume Creative/Getty Images)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 15 de junho de 2020 às 10h32.

Última atualização em 15 de junho de 2020 às 10h41.

Um estudo realizado pela Elife e a agência SA365 confirma que há pouca diversidade nas peças publicitárias brasileiras.

Por meio da análise de 5.261 posts do ano passado, sendo 3.955 no Facebook e 1.306 no Instagram, das 20 mais relevantes marcas nacionais.

  • A metodologia contou com sete etapas até a conclusão: identificação dos principais anunciantes; seleção das marcas pelo Buzzmonitor; mineração de dados; seleção de posts contendo protagonistas humanos; classificação de grupos presentes nas imagens, cruzamentos de dados; e, por fim, análise qualitativa.

Mulheres estão presentes em 71% dos materiais, e homens figuram em 62% dos conteúdos. Quando há o recorte por raça e orientação sexual é possível perceber que grupos socialmente minorizados também são pouco representados dos anúncios.

As representações também mudam de acordo com as categorias. Nas publicações de cerveja os homens apareceram 80% das vezes. Na de higiene e beleza as mulheres aparecem em 77% dos posts.

De modo geral, a pesquisa consta que as campanhas ainda não são diversas e não representam a população brasileira, e que traz desafios também nos times de influenciadores parceiros.

 

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