São Paulo - YouTube é "melhor" que TV. Bem, quem está dizendo é o Google.
Um novo estudo da empresa analisou 56 casos de marcas de seis diferentes segmentos. A análise aconteceu em oito países europeus, entre 2013 e 2016.
Divulgado na última quarta-feira (20) durante a Advertising Week Europe, em Londres, o estudo concluiu que, na maioria das vezes, investir em publicidade na internet dá melhores retornos que investir na televisão.
Com os atuais gastos com publicidade, o YouTube dá retorno maior que a TV em 77% dos casos estudados.
Kantar Worldpanel, GfK, Data2Decisions e BrandScience foram algumas das empresas responsáveis pela pesquisa.
Outra conclusão foi que, nos casos que misturam diversas mídias, a recomendação era dobrar os atuais investimentos para melhorar os retornos.
O Google disse que o estudo não tinha a intenção de criar "uma guerra entre YouTube e televisão", sim ajudar os profissionais de marketing e suas empresas a gastarem o orçamento de propaganda de maneira mais adequada.
Em outubro, a empresa disse a publicitários que, para atingir a audiência jovem de forma mais efetiva, 24% do orçamento deles para TV deveria ser direcionado para o YouTube.
Força da televisão
Ainda que o YouTube tenha crescido nos últimos anos, assim como a publicidade na internet, a TV ainda mantém sua força.
A pesquisa do Google também vai contra outras pesquisas que mostram que a TV traz melhores retornos sobre investimentos.
Uma pesquisa feita pela Ebiquity, encomendada pela Thinkbox no Reino Unido, mostrou que, libra por libra, a TV traz mais retorno.
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1. O que esperar de 2016
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1/12 (Getty Images)
São Paulo - A
Ericsson acaba de apresentar o seu novo estudo feito pelo ConsumerLab, setor da empresa que analisa o comportamento dos consumidores ao redor do mundo. A pesquisa mostra as
tendências para 2016 sobre a relação dos consumidores com as tecnologias. Uma das descobertas: as novas tecnologias são assimiladas e abraçadas pelos
consumidores cada vez mais rápido. Assim que chegam no mercado, ganham a adesão do público.
Nas imagens a seguir, confira as 10 principais tendências para o ano que vem.
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2. 1. O efeito da rede no estilo de vida
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2/12 (Thinkstock/violetkaipa)
Com a diversificação do uso da internet, os efeitos sociais, como inteligência em massa e economia compartilhada, se multiplicam. Mais pessoas experenciam um efeito de rede: 4 entre 5 tem interações que se enquadram no chamado "efeito de rede" quando usam a internet. Por exemplo: as críticas que lemos de outros sobre restaurantes e filmes influenciam nossas decisões.
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3. 2. Streaming nativos
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3/12 (Divulgação)
Adolescentes assistem a mais conteúdo de vídeo do YouTube diariamente do que quaisquer outras faixas etárias. Em 2011, apenas 7% das pessoas entre 16 e 19 anos assistiam a mais de três horas de vídeos no YouTube por dia. Em 2015, esse número saltou para 20%. Agora, 46% deles passam pelo menos uma hora diária no site.
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4. 3. Inteligência artificial acaba com a era da tela
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4/12 (Oli Scarff/Getty Images)
A inteligência artificial permitirá a interação com objetos sem a necessidade da tela de um smartphone. Os consumidores poderão interagir com diversos objetos ao redor deles (em casa, no escritório, na rua) sem precisar de uma tela de celular.
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5. 4. Virtual vira realidade
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5/12 (Divulgação)
Os consumidores querem a tecnologia virtual para atividades cotidianas, tais como esportes e fotos 3D para compras online. 44% deles até querem usar essas impressoras para imprimir a própria comida.
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6. 5. Sensores para casas
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Os tijolos usados para construir casas poderiam incluir sensores que monitoram mofo, vazamentos e problemas de energia elétrica. 55% esperam que a internet esteja integrada em toda a construção da casa.
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7. 6. Viajantes inteligentes
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7/12 (Getty Images)
Os viajantes querem usar seu tempo de maneira mais produtiva e não se sentirem como objetos passivos do trânsito. 86% querem usar um serviço personalizado de transporte diário. E menos da metade está satisfeita com o serviço de wi-fi encontrado em trens e ônibus.
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8. 7. Chat de emergência
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8/12 (Divulgação/Facebook)
As redes sociais podem se tornar o meio preferido para entrar em contato com serviços de emergência. A maioria acredita que, em menos de três anos, o primeiro contato para uma emergência será via rede social. 6 entre 10 estão interessados em um "app de desastre": aquele app que poderá fornecer informações sobre algum acidente ou desastre natural.
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9. 8. Sensores internos
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9/12 (Thinkstock/ktsimage)
Sensores internos em nossos corpos que medem o bem-estar podem se tornar as novas vestimentas. 8 em 10 adorariam usar tecnologias que aumentariam certas habilidades, como de visão ou audição. Seria uma época de humanos biônicos.
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10. 9. Tudo é hackeado
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10/12 (Reprodução)
A maioria dos usuários de smartphone acredita que invasões e vírus continuarão sendo um problema.
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11. 10. Jornalistas internautas
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11/12 (Thinkstock/Péter Gudella)
Os consumidores compartilham cada vez mais informações e acreditam que isso aumenta sua influência sobre a sociedade. Para a maioria, eles estão sendo mais ouvidos. 1 entre 3 acredita que falar de uma organização corrupta numa rede social, por exemplo, aumentará as chances do caso chegar à polícia.
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12. Agora confira as gafes de 2015
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12/12 (Reprodução)