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Este é o recorde mundial que não devemos quebrar

Atletas olímpicos unem-se para alertar sobre perigo do aumento da temperatura média do planeta acima de 1,5ºC


	Campanha 1,5ºC: atletas unem-se em campanha pelo clima, para alertar sobre o risco do aquecimento global.
 (Reprodução/ Youtube)

Campanha 1,5ºC: atletas unem-se em campanha pelo clima, para alertar sobre o risco do aquecimento global. (Reprodução/ Youtube)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 29 de julho de 2016 às 14h44.

São Paulo - Muitos recordes serão quebrados durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, e com louvor. Mas existe um que não devemos ultrapassar: 1,5º C. Esse é o limite para que o aumento da temperatura média do planeta não se torne perigoso.

Às vésperas do maior evento esportivo do planeta, atletas unem-se, em uma campanha pelo clima, para alertar sobre o risco do aquecimento global.

A ação começa nesta sexta, 29, com a veiculação de um filme de 30 segundos pela Rede Globo, que mostra a importância da união das nações para combater as mudanças climáticas e seus impactos sobre a vida no mundo. Veja abaixo: 

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Para se ter uma ideia, desde a primeira Conferência sobre Mudança Climática (COP1), em 1995, pelo menos 606.000 vidas foram perdidas e 4 bilhões de pessoas se feriram ou perderam suas casas em desastres relacionados ao clima.

A campanha 1,5ºC: o recorde que não devemos quebrar permanecerá no site da organização Observatório do Clima, para favorecer o engajamento das pessoas. Nas redes sociais, os usuários poderão customizar a foto dos próprios perfis com mensagens da campanha.

A ação em rede envolve, ainda, o Fórum das Nações Vulneráveis, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o Instituto Clima e Sociedade (ICS).

Os dez últimos recordes de temperatura ocorreram neste século. O ano passado foi o mais quente desde o início dos registros e tudo indica que em 2016 teremos um novo recorde. Se continuarmos nesse ritmo, enfrentaremos problemas cada vez mais graves de abastecimento de água e produção de alimentos, além da maior disseminação de doenças provocadas por mosquitos, como a zika, explica em nota Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima.

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