Maria Filó: na denúncia, a pesquisadora conclui que a estampa que retrata a escravidão é de mau gosto e racista (Divulgação / Maria Filó)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2016 às 17h52.
Rio de Janeiro - A marca carioca Maria Filó vem sendo acusada de racismo por usuários das redes sociais.
Nesta sexta, 14, a pesquisadora Tâmara Isaac escreveu um relato em seu Facebook mostrando-se indignada com a estampa de uma peça que traz a imagem de uma escrava servindo uma sinhá.
"Hoje, fui procurar umas blusinhas bacanas para comprar e entrei na loja da Maria Filó... Começo a olhar as roupas e me pergunto: Confere? É uma estampa de escravas entre palmeiras. É uma escrava com um filho nas costas servindo uma branca?", escreveu Tâmara.
A publicação já conta com 6 mil curtidas e 759 compartilhamentos. No post, a pesquisadora conclui que a estampa que retrata a escravidão é de mau gosto e racista.
Defesa
Em comunicado, a marca afirmou que o desenho foi inspirado na obra do artista francês Jean-Baptiste Debret e que a peça com o print, que já não está mais no site, será tirada de circulação.
"A Maria Filó esclarece que a estampa em questão buscou inspiração na obra de Debret. Em nenhum momento houve a intenção de ofender. A marca pede desculpas e informa que já está tomando providências para que a estampa seja retirada das lojas".