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Em processo milionário, tchecas estão proibidas de citar "Pânico"

Enganada pela CBBP, RedeTV! quer R$ 27,4 milhões na justiça

Michaela e Alicia, as “tchecas”: a farsa durou quase seis meses (Divulgação)

Michaela e Alicia, as “tchecas”: a farsa durou quase seis meses (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 11h59.

São Paulo - Chegando perto da terceira semana de vendas no Nordeste, a cerveja Proibida, da nordestina CBBP - Cia Brasileira de Bebidas Premium -, está em um impasse milionário com a RedeTV! na justiça.

Por enganar a produção do Pânico na TV, a cerveja corre o risco de ter de pagar R$ 27,4 milhões à emissora do programa, de acordo com a coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo.

Por uma liminar do TJ/SP, a RedeTV! conseguiu a proibição de qualquer citação ao Pânico na TV ou à emissora por parte da CBBP. Segundo o texto, todas as "particularidades com a programação da Rede TV!, apresentadores, marca etc." devem ser retiradas de qualquer mídia, sob "pena de aplicacão de multa diária" de R$ 10 mil.

A ação de marketing que gerou o processo causou alvoroço em maio deste ano, quando foi descoberta.

Pela estratégia, a CBBP conseguiu que duas garotas, supostamente tchecas, se infiltrassem no programa Pânico na TV, da RedeTV!, sem que a produção soubesse que se tratava do lançamento de uma nova cerveja no mercado.

O programa, no entanto, é patrocinado por outra marca da bebida, a Skol, que paga valores nada modestos pelo contrato com a emissora.

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