Coco Bambu: “Nós temos que ter orgulho de onde viemos, o povo nordestino é trabalhador" (Tadeu Brunelli/Coco Bambu/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2017 às 15h55.
Última atualização em 23 de julho de 2018 às 10h55.
Recentemente, um filme da Renault que procurou (ao seu modo) desmistificar a máxima que “Os baianos são lentos” gerou controvérsias nas redes sociais.
Porém, se algumas marcas criam ruídos ao falar sobre o nordestino, outros dão uma aula de sensibilidade e Nordeste para cidadãos que ainda persistem em menosprezar a cultura alheia.
Depois de um cliente avaliar de maneira negativa após visita a uma franquia em Campinas da rede cearense de restaurantes Coco Bambu e finalizar dizendo que “Só pode(sic) ser Nordestino(sic)”, Thales Osterne, fortalezense e um dos sócios da rede, deu uma resposta que deve ter feito o usuário rever seus preconceitos.
Para mostrar ao intolerante avaliador do que é feita a região, o executivo citou o poeta e compositor Patativa do Assaré para dizer que:
“Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.”
“Nós temos que ter muito orgulho de onde viemos, o povo nordestino é extremamente trabalhador. Como empresário, o que eu deixo é que a gente vem para uma cidade desbravar novos mercados e isso só traz benefícios ao local. Atualmente empregamos 180 pessoas no restaurante em Campinas, tanto nordestinos como pessoas da região. Trabalhamos para que a cidade cresça e prospere, não deve ter espaço para preconceito”, afirmou o empresário para o Diário do Nordeste.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da AdNews.