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Digitalks Day discute tendências do mercado digital

Em 2011, o meio internet deve fechar com participação de 10% no bolo publicitário

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 17h27.

São Paulo - O acelerado crescimento do meio digital e a importância de utilizar ferramentas adequadas para potencializar ações de comunicação online foram os principais assuntos abordados no Digitalks Day, projeto itinerante realizado em São Paulo nesta terça-feira (29), com a participação de diversos profissionais da área.

“A migração da internet das lan houses para os smartphones provocou uma mudança enorme na forma como enxergamos o meio. Hoje, não sabemos mais viver sem estarmos conectados”, analisa Fabio Coelho, presidente do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau Brasil) e diretor-geral do Google Brasil.

Segundo dados do IAB Brasil, 81 milhões pessoas estão conectadas no mundo, sendo mais da metade delas provenientes das classes C, D e E. O meio internet, por sua vez, deve fechar o ano de 2011 com participação de 10% no bolo publicitário, o que corresponde a aproximadamente R$ 3 bilhões.

Para Coelho, quatro tendências regem a efetividade e o retorno de uma ação publicitária digital: a abordagem via redes sociais – “que vieram para ficar” -, a segmentação por localidade, a mobilidade e a aposta no comércio eletrônico, que já atinge cerca de 20 milhões de consumidores.

“80% das atividades diárias de uma pessoa acontecem em um raio de 40 km. Isso significa que aqueles que não disponibilizarem conteúdo segmentado por região ficarão para trás. É fundamental que o consumidor saiba o que está disponível ao seu redor”, diz o executivo.


“O consumo de informação via celular também tende a crescer aceleradamente, com ofertas de pacotes de dados e aparelhos cada vez mais baratos”, acrescentou, lembrando que, entre dezembro de 2011 e abril de 2012, o número de aparelhos saltou de 202 bilhões para 212 bilhões.

João Bell, gerente de web e mídia social da Vivo, atenta para a eficácia do “share of heart”, ou, em outras palavras, o desenvolvimento de estratégias que criem um vínculo afetivo com o consumidor e agreguem valor emocional à marca. “Qual a melhor forma de inserir uma ação de publicidade sem perturbar o entretenimento?

Simples. Basta entregar ainda mais entretenimento e gerar uma nova experiência a quem o recebe, cativando o público e fazendo com que ele tenha vontade de compartilhar o conteúdo e, claro, a marca. Uma ação maravilhosa, mas que não remeta à marca, não adianta”, explica Bell.

A disseminação espontânea de ações publicitárias via web é um dos fatores essenciais para a construção e consolidação de uma marca, de acordo com Marcelo Abrileri, presidente da agência de marketing online MOL. “Saber valorizar as peculiaridades de cada público e segmentar a comunicação de acordo com características como sexo, idade, grau de escolaridade, renda e região pode trazer um retorno inimaginável às empresas que investirem no digital. A internet está batendo de frente com as demais mídias e tomando seu espaço de modo irreversível”, frisa.

O evento, que já passou por cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis, contou, ainda, com a presença de Gabriel Kenski, da Media Factory; Alexandre Canatella, da GrupoMulher.com; Alex Pinheiro, da Hands; Fabio Ricotta, do MestreSeo; João Batista Ciaco, da Fiat; Martha Gabriel, da NMD; Abel Reis, da Agência Click Isobar; Gil Giardelli, da ESPM; e Cesar Paz, da AG2 Publicis Modem, entre outros; e patrocínio de PagSeguro, HotWords, Media Factory, MOL, Inbenta e GrupoMulher.com.

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