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Cura gay? Marcas se posicionam contra decisão de juiz do DF

Assunto contou com a participação de personalidades como Anitta e marcas como Absolut, Google e Museu do Amanhã, além do Facebook

LGBTs: diversos governos também se posicionaram e a hashtag #TrateSeuPreconceito também subiu no Twitter (Adam Berry/Getty Images)

LGBTs: diversos governos também se posicionaram e a hashtag #TrateSeuPreconceito também subiu no Twitter (Adam Berry/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 14h20.

No último dia 15, o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho da 14ª Vara do Distrito Federal concedeu uma liminar que, na prática, proíbe o Conselho Federal de Psicologia de impedir que psicólogos ofereçam “terapias” alternativas de reorientação sexual, popularmente conhecidas como “cura gay”.

Diante de títulos sensacionalistas de diversos portais e memes (que muitas vezes reduziam o assunto a um entendimento raso), não só o assunto gerou um importante buzz de discussão sobre o tema, como também trouxe para o Facebook um colorido especial de volta a muitas fotos de perfil, com filtros em apoio à causa LGBT.

Personalidades como Anitta, Paulo Gustavo e Fernanda Gentil e marcas como Jardim da Ressureição, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Absolut, Google, o Detran SP, Museu do Amanhã, além do próprio Facebook entraram na conversa.

Diversos governos também se posicionaram e a hashtag #TrateSeuPreconceito também subiu no Twitter juntamente com #AmorNãoÉDoença, #HomofobiaÉdoença e outras. Veja alguns deles:

Marcas contra a cura gay

Marcas contra a cura gay

Marcas contra a cura gay

O Governo do Rio Grande do Sul relatou em sua página: "Não há cura para o que não é doença. Desde 1990, homossexualidade não é mais classificada como transtorno mental pela Organização Mundial da Saúde. Naquele ano, o órgão declarou que "homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão".O que precisa de cura é o preconceito" e esta imagem:

Marcas contra a cura gay

Marcas contra a cura gay (Foto/Divulgação)

 

A Revista Estilo publicou: "Repudiamos a decisão do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho que concedeu uma liminar que permite a terapia de reversão sexual aos homossexuais, a cura gay. A comunidade LGBT não precisa de cura, precisa de respeito."

Marcas contra a cura gay

A Galileu também deu seu posicionamento online: "Na última segunda-feira (18), o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho da Justiça Federal do DF liberou psicólogos a tratarem gays e lésbicas como doentes. A decisão é um retrocesso, já que a OMS deixou de considerar a homossexualidade uma doença em 1990. #trateoseupreconceito"

Marcas contra a cura gay

Assim como a Prefeitura de Recife, que disse: Quando se trata de amor, o preconceito é que é a doença. #maisamorporfavor"

Marcas contra a cura gay

E o Governo da Bahia: "Homossexualidade é simplesmente o amor que uma pessoa sente por outra do mesmo sexo. Doença é o preconceito, a homofobia e a violência que mata milhares de pessoas no mundo todo. Isto sim precisa de cura. #HomossexualidadeNãoÉDoença#DoençaÉoPreconceito #Bahia #GovernoDaBahia"

Marcas contra a cura gay

Minas também participou do movimento: "Desde o ano passado, os formulários dos REDS (Registros de Eventos de Defesa Social) - nome dado aos antigos boletins de ocorrência - permitem que a homofobia seja apontada como motivação presumida de um crime. Também foram predefinidas outras opções de preenchimento mais precisas, como lesbofobia, bifobia e transfobia. A medida adotada em Minas Gerais ajuda a elaborar um diagnóstico mais detalhado da violência relacionada a preconceitos e, assim, embasar políticas de combate a esses crimes. #TrateSeuPreconceito #CombateÀHomofobia #HomofobiaÉDoença #MG — com SESP - Secretaria de Estado de Segurança Pública e Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania."

Marcas contra a cura gay

Este conteúdo foi originalmente publicado no site da AdNews.

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