Marketing

Corinthians capitaliza emoção de torcedor

De telão para quem ficou sem ingresso a camisas com rosto dos torcedores, Timão arrecada mais dinheiro na Libertadores

Romarinho, do Corinthians: Timão arrecada mais dinheiro com a Libertadores (Reuters)

Romarinho, do Corinthians: Timão arrecada mais dinheiro com a Libertadores (Reuters)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 30 de junho de 2012 às 16h50.

São Paulo – O Corinthians tenta capitalizar ao máximo as emoções de seus torcedores com a aproximação do jogo final da Libertadores. O Timão, que pode comemorar seu primeiro título na competição sul-americana, anunciou neste sábado que vai instalar um telão no sambódromo do Anhembi. 

A ideia é que os torcedores que não conseguiram um ingresso para final, e que no mercado paralelo já chega a custar R$ 12 mil, possam acompanhar a partida contra o Boca Juniors. A arena a ser montada no Anhembi poderá abrigar um público de até 30 mil torcedores na próxima quarta-feira. A diretoria do time ainda decide a quantidade e o preço dos ingressos que serão ofertados.

Essa é apenas uma das várias ações que o Corinthians tem promovido para fazer da Libertadores um competição bem lucrável. O clube está vendendo também espaço para a fiel torcida colocar seu rosto nas camisas dos jogadores que vão entrar em campo. O preço para essa oportunidade chega a custar R$ 1.800.

Em patrocínio, o clube alvinegro já arrecadou mais de R$ 7 milhões. Só para se ter uma ideia, mais da metade desse montante foi acertada para os dois jogos contra o Boca Juniors. O time fechou espaços publicitários com Iveco, Marabraz e Bombril, que pagaram cerca de R$ 4,3 milhões pela visibilidade que a exposição em rede internacional renderá. 

No primeiro jogo da final, o Corinthians também procurou capitalizar as emoções dos torcedores. O time teria se associado à CVC, operadora de turismo, e vendido os ingressos junto com os pacotes da companhia. A ação, no entanto, pode sair mal para o time paulista. O Procon investiga se houve venda casada, uma prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. 

Acompanhe tudo sobre:Copa Libertadores da AméricaCorinthiansEsportesFutebol

Mais de Marketing

Caravana de Natal da Coca-Cola Femsa Brasil percorre 85 cidades e tem até IA; veja locais

Spaten: como uma marca de 600 anos continua de pé e 'lutando' pelo consumidor?

Creamy, marca de skincare, expande portfólio e entra no mercado de perfumes

O que é preciso para ser um CMO nos dias de hoje? Philip Kotler responde à EXAME