Marketing

Consumidores brasileiros são muito envolvidos com as marcas

“Relacionamento é a palavra de ordem para as marcas, não basta ter produto ou serviço de qualidade, pois os consumidores desejam diálogo", explica o pesquisador


	Vendedora e cliente: “relacionamento é a palavra de ordem para as marcas, não basta ter produto ou serviço de qualidade, pois os consumidores desejam diálogo", explica o pesquisador
 (Thinkstock)

Vendedora e cliente: “relacionamento é a palavra de ordem para as marcas, não basta ter produto ou serviço de qualidade, pois os consumidores desejam diálogo", explica o pesquisador (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 15h18.

A Edelman Significa anunciou o lançamento do Earned Brand 2016, estudo que pretende expor a força da relação entre as pessoas e as marcas.

O levantamento foi feito a partir de 13 mil entrevistas em 13 países, incluindo o Brasil. Para realizar o estudo, a emrpesa desenvolveu a métrica Edelman Brand Relationship Index, que mede o vínculo da “indiferença” do consumidor ao “comprometimento”, passando pelo “interesse”, “envolvimento” e “dedicação”.

De acordo com os dados levantados, o índice global é de 38 (0 – 100), enquanto a média no Brasil é de 43 – colocando os brasileiros entre “envolvidos” e “dedicados” às suas marcas favoritas.

No país, os setores da economia que desfrutam de melhor relação com os consumidores são: mídias sociais, moda, automóveis e artigos de luxo.

Considerando que o índice de consumidores “comprometidos” está acima de 70, cabe às marcas atingir esse nível, no qual os indivíduos preferem, compram, mantém-se leais e defendem a empresa, produto ou serviço.

“Relacionamento é a palavra de ordem para as marcas, não basta ter um produto ou serviço de qualidade, pois os consumidores desejam um diálogo permanente e relevante junto às empresas que admiram. O resultado financeiro, em vez de ser perseguido como um objetivo final, deve ser vislumbrado como uma consequência de um laço forte com as pessoas”, explica Rodofo Araújo, Líder de Pesquisa e Conhecimento na Edelman Significa.

O estudo traz ainda insights para as empresas “chegarem lá”. “Amigos ou pessoas que considero similares a mim me influenciam mais do que publicidade, imprensa e até especialistas.

Para fazer parte das conversas e ser relevante, as marcas precisam agir e, mais do que falar de si, precisam ter um propósito que interesse e engaje às pessoas a conversarem com ela e sobre ela”, sinaliza Daniela Schmitz, líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa.

Confira abaixo alguns dados do estudo referentes ao consumidor brasileiro:

- 93% confiam em seus pares quando querem saber mais sobre marcas;

- 81% confiam em seus pares para tomar decisões de compra; 

- 66% não comprarão se a marca não tiver compromisso social;

- 75% dizem que fazer o bem deveria ser parte do DNA da marca;

- 68% acham que as marcas podem fazer mais do que o governo para solucionar problemas sociais;

- A nota do Brasil no Relationship Index é 43 (0-100) – atrás apenas da Índia e da China -, colocando os consumidores brasileiros entre “envolvidos” e “dedicados” às marcas. O índice global é 38 e os estágios de relacionamento são: “indiferente”, “interessado”, “envolvido”, “dedicado”, “comprometido”;

- Os setores que desfrutam de melhor relação com os consumidores são: mídias sociais, moda, automóveis e artigos de luxo;

- As empresas de mídias sociais possuem 21% de consumidores “comprometidos”;

- No outro extremo, estão as marcas de gestão de energia doméstica, com 8% de "comprometidos”;

O estudo completo está disponível para download no site da Edelman (clique aqui).

Acompanhe tudo sobre:Atendimento a clientesConsumidoresEmpresasgestao-de-negociosMarcas

Mais de Marketing

Casa da Asics em São Paulo já realizou mais de 20 mil encontros com corredores

Caravana de Natal da Coca-Cola Femsa Brasil percorre 85 cidades e tem até IA; veja locais

Spaten: como uma marca de 600 anos continua de pé e 'lutando' pelo consumidor?

Creamy, marca de skincare, expande portfólio e entra no mercado de perfumes