(Mercado Livre/Correios/Reprodução)
Vanessa Barbosa
Publicado em 10 de agosto de 2018 às 15h59.
Última atualização em 14 de agosto de 2018 às 17h02.
Para os que compram pela internet, não é nenhuma novidade que o preço torne-se mais elevado pela taxa do frete. Muitas vezes, o valor se torna tão absurdo que os clientes desistem de suas compras, e foi pensando nisso que o Mercado Livre criou a campanha que leva o nome #FreteAbusivoNão.
A ação não é nova, mas o filme de divulgação foi lançado recentemente. Na interação, os vendedores foram incentivados a escreverem em letras garrafais em seus pacotes #FreteAbusivoNão.
O resultado obtido foi uma divulgação pouco custosa e que chegou a milhares de brasileiros por meio da melhor forma: suas próprias encomendas.
Confira o vídeo abaixo.
Nota dos Correios a EXAME:
"Esclarecemos que a ação #FreteAbusivoNão nunca teve participação dos Correios, nem foi divulgada ou incentivada pela empresa. Em março de 2018, quando foi lançada a campanha, os Correios, baseados no artigo 13 da Lei nº 6.538/78 (Lei Postal) já haviam orientado seus clientes que não aceitariam a postagem de encomendas com a referida hashtag.
Cabe esclarecer que os Correios, embora não detenham o monopólio de encomendas no Brasil e concorram com mais de 200 empresas, ocupam a liderança no mercado, especialmente em razão de sua capilaridade e seus preços competitivos.
A parceria com o e-commerce brasileiro é de extrema importância para os Correios que oferecem, inclusive, pacotes de benefícios exclusivos para os marketplaces brasileiros, viabilizando a atividade de inúmeras micro, pequenas e médias empresas que vendem pela internet.
A respeito da liminar abordada no vídeo, a empresa esclarece que ela foi suspensa, o que confirma que a legalidade do reajuste praticado pelos Correios à época.
Por fim, causou estranheza o fato do site de notícias Adnews e um veículo respeitado como a revista Exame não terem procurado os Correios para buscar sua versão dos fatos, contrariando um dos princípios básicos do jornalismo, que é ouvir todos os lados. Ao divulgar a notícia sem apurar os fatos, ambos estão prestando um desserviço a seus leitores e à sociedade."