Steve Jobs, um dos fundadores da Apple, acreditava que a inovação é o que separa líderes de seguidore (David Paul Morris/Getty Images)
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Publicado em 28 de outubro de 2024 às 09h51.
Explorar os segredos dos inovadores de sucesso é importante para entender como essas mentes brilhantes transformam suas ideias simples em realidades que mudam o mundo. Em um cenário de constantes mudanças como o vivido atualmente, a inovação se torna uma habilidade indispensável para se destacar e fazer a diferença em qualquer setor.
Steve Jobs, um dos fundadores da Apple, acreditava que a inovação é o que separa líderes de seguidores. Ele a enxergava como essencial para o sucesso e o que de fato faz a diferença nos negócios e na vida pessoal. Ele enfatizava que a inovação não é algo que se faz uma vez, mas um processo contínuo, e mostrou isso ao longo de sua carreira, buscando constantemente novas formas de pensar e criar.
Os empreendedores e empresários inovadores estão sempre prontos para experimentar novas ideias e assumir riscos para criar soluções diferenciadas e melhoradas, reconhecendo a importância da adaptação constante e do estudo de tendências de consumo e tecnologias emergentes.
Neste contexto, os agentes de inteligência artificial se tornam fundamentais ao assumirem tarefas repetitivas, liberando assim os inovadores para se concentrarem no desenvolvimento de suas visões criativas. Essa liberação de potencial criativo permite que se dediquem mais à experimentação e à exploração de novos horizontes em seus campos, impulsionando a eficiência operacional e a inovação sustentável.
Portanto, para quem deseja ser inovador, é fundamental se manter aberto a novas ideias e investir no desenvolvimento contínuo, nunca parando de aprender, crescer e buscar novas habilidades. Esse esforço permite ainda se concentrar em outra importante competência: a adaptação ágil a mudanças rápidas no ambiente de trabalho e na sociedade. Nesse sentido, a tecnologia tem sido uma enorme aliada, facilitando o acesso a recursos de aprendizado.
Pensar fora da caixa é outra característica essencial para a inovação. A expressão, originada nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, incentiva a busca por soluções criativas e não convencionais. Diversos líderes e empresas adotaram esse conceito para se destacar no mercado.
Um deles foi Leonardo da Vinci, conhecido por sua capacidade de ver além das limitações tradicionais. Ele desafiou normas e convenções, buscando alternativas que outros não enxergavam. Para desenvolver essa habilidade, é importante fomentar uma cultura de inovação que incentive a liberação do potencial criativo nas equipes. Nesse processo, participar de brainstormings e workshops pode ajudar bastante.
Além disso, existe mais um fator importante nessa jornada: a intuição. De acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo, em parceria com o Imperial College e a Montpellier Business School, sobre os resultados obtidos no universo corporativo a partir de escolhas guiadas pela razão e intuição, aqueles que confiam neste último se saem melhor – inclusive no terreno da inovação.
Por fim, para que funcione de verdade e ajude a trazer bons resultados, é preciso que haja um equilíbrio entre intuição e o lado racional, ou seja, é importante parar de focar apenas nos dados e informações, assim como na emoção, e buscar um caminho intermediário no qual seja possível aproveitar o melhor dos dois mundos. Pense nisso!