Marketing

Com estreia, Warner busca consolidar Harry Potter como clássico

Expectativa é que primeira parte do último filme da saga tenha receita 20% maior que o anterior

Harry Potter e as Relíquias da Morte: faturamento esperado é 20% superior ao anterior (Divulgação/Warner Bros)

Harry Potter e as Relíquias da Morte: faturamento esperado é 20% superior ao anterior (Divulgação/Warner Bros)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 13h13.

São Paulo - A despedida nunca é fácil, ainda mais quando envolve a paixão de milhares de fãs mundo afora e uma história que durou uma década para ser contada nos cinemas.

É justamente por conta do forte apelo que a marca Harry Potter conquistou no mercado, que a Warner Bros - empresa detentora dos direitos dos filmes da saga - só tem a comemorar com a estreia de "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1", que chega às salas de cinema de todo o Brasil nesta sexta-feira (19).

O filme traz a história adaptada da primeira parte do sétimo e último livro da escritora J.K. Rowling (a outra metade terá estreia em junho de 2011) e lotou de fãs ansiosos as 66 salas de cinema de São Paulo na pré-estreia, nesta quinta-feira (18), por volta da meia-noite.

A expectativa da produção é das melhores, já que os seis primeiros filmes arrecadaram US$ 5,4 bilhões em todo o mundo. Segundo Marcos Bandeira de Mello, gerente geral da divisão de licenciamento da Warner, o faturamento esperado para esse filme é 20% superior ao anterior (Harry Potter e o Enigma do Príncipe). "O faturamento a cada filme sempre foi uma crescente. O 'Enigma do Príncipe' arrecadou 50% mais que 'A Ordem da Fênix'. O último filme terá cerca de 60 produtos licenciados com a marca. Estamos muito otimistas com os resultados", declarou.

Apesar do interesse da empresa por fechar contratos envolvendo a marca, Mello explicou que a Warner tem, acima de tudo, o objetivo de tornar Harry Potter um clássico. Por esse motivo, cada licenciamento é estudado cuidadosamente para que haja a valorização do título no sentido de eternizá-lo na memória do público.

Um dos cuidados é o fato de a Warner nunca ter firmado acordo com redes de Fast Food, como o McDonald's na linha do McLanche Feliz, por exemplo. "A filosofia seguida é não envolvermos produtos que não existam no universo de Harry Potter", detalha.

No Brasil, a primeira parte do sétimo filme terá parceria de produtos com a Editora Panine, para um livro de 120 páginas com cenas inéditas do filme, Editora Abril, para álbum de figurinhas, além de linhas de óculos e canetas mágicas que serão lançadas nos próximos meses. A Warner Bros Interactive Entertainment também está lançando game da primeira parte do filme para Xbox360, PlayStation 3, Wii e PC.

Marcos diz que um dos diferenciais das linhas de produtos que exploram o novo filme é a presença do personagem Lord Valdemort, que passa a aparecer mais no filme. Outra novidade que promete animar os fãs brasileiros, segundo Marcos, é a possibilidade de "The Exhibition Harry Potter" vir para o Brasil em 2012. A exposição itinerante é uma espécie de memória viva da saga, com objetos autênticos dos filmes, como adereços e figurinos, que são mostrados em cenários inspirados na Escola Hogwarts de Bruxaria e Magia, incluindo a sala comunal da Grifinória, cabana de Hagrid e o Salão Principal.

Acompanhe tudo sobre:estrategias-de-marketingHarry PotterLançamentosMarcas

Mais de Marketing

Caravana de Natal da Coca-Cola Femsa Brasil percorre 85 cidades e tem até IA; veja locais

Spaten: como uma marca de 600 anos continua de pé e 'lutando' pelo consumidor?

Creamy, marca de skincare, expande portfólio e entra no mercado de perfumes

O que é preciso para ser um CMO nos dias de hoje? Philip Kotler responde à EXAME