Marketing

Color, Red ou Blue... As marcas que não vão usar o termo Black Friday

Empresas que atuam no Brasil deixam de lado o termo Black Friday por motivos variados, que vão de uma possível associação ao racismo até a cor da logomarca

Black Friday: empresas deixam de usar o termo (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

Black Friday: empresas deixam de usar o termo (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 13 de novembro de 2020 às 17h10.

Última atualização em 13 de novembro de 2020 às 17h54.

Apesar da popularidade da Black Friday ser maior a cada ano no Brasil, nem todas as marcas acharam a melhor ideia usar apenas este termo. E os motivos são variados, de uma possível origem racista a cores que identificam a identidade visual da empresa, as companhias adotam outros nomes e seguem no objetivo de conquistar o consumidor em busca de ofertas.

Educação de qualidade não tem preço. Mas agora tem desconto. Aproveite a Black Friday da EXAME Academy

Observando as mudanças das marcas, EXAME fez um levantamento que pode ser conferido abaixo:

O Boticário - O Grupo Boticário anunciou no fim de setembro que não usaria o termo Black Friday por causa de uma possível conotação racista. O período de ofertas passou a se chamar Beauty Week

Avon - Após assumir um compromisso antirracista que visa incluir mais negros na empresa e nas propagandas, a fabricante de cosméticos passou a usar o termo Best Friday.

Natura - A Natura, dona da Avon, também mudou o nome para Natura Friday. Segundo a empresa, a novidade ajuda a fortalecer a mensagem de consumo consciente da campanha "Eu me importo de quem eu compro", programada para todo o mês de novembro

M·A·C Cosméticos - A marca escolheu o termo Beauty Friday para, segundo ela, reforçar a beleza e promover diversos formatos de ofertas exclusivas para cada tipo de consumidor em suas 56 lojas e no site.

Imaginarium - A varejista lançou, pela primeira vez, a Color Friday para "proporcionar mais alegria com uma conotação otimista, levando as cores para celebrar o sazonal, em um ano que foi repleto de incertezas e dúvidas". 

Adidas -- A marca de vestuário usa Best Fridays, segundo eles, em respeito aos movimentos observados no Brasil e no mundo sobre o tema racial. Outra ação da empresa é antecipar a data para evitar possíveis aglomerações em lojas.

Ipiranga - A rede de postos de combustível adotou o termo Yellow Friday. "A adaptação do nome, não somente remete à principal cor da marca mas também desassocia da cor preta/negra, que pode ser interpretada com viés racial", dizia o comunicado.

Avatim - A marca de aromatização de ambientes passa a usar o Nossa Sexta. "Prezamos muito pelas nossas raízes, pela nossa origem e, por isso, decidimos substituir o termo Black Friday por outro que faz mais sentido para nós e para os nossos clientes".

Americanas - A varejista usa o termo Red Friday, já adotado em anos anteriores em referência à cor principal da identidade visual.

Sono Quality Colchões - A empresa usa o termo Black Fábrica em referência aos preços mais baixos no período.

Melhor Envio - A empresa de fretes está utilizando o nome Blue Friday por, segundo eles, "representar uma das principais cores da empresa, que é o azul. Mas, além disso, a escolha foi feita por tudo que a cor azul simboliza em elementos importantes, são eles: confiança, lealdade, sabedoria e confiança".

 

 

Acompanhe tudo sobre:Anúncios publicitáriosBlack FridayMarcas

Mais de Marketing

TikTok Ad Awards 2024: conheça os cases e as marcas vencedoras da premiação

CPTM lança calendário 2025 com funcionários 'famosos' em parceria com Burger King e Heinz

Rayssa alcança marco histórico e é uma das atletas brasileiras com mais patrocínios

Vini Jr. é eleito o melhor jogador do mundo e se consolida como ícone no marketing esportivo