Marketing

Coca-Cola retira publicidade de canais na Rússia

A empresa americana retirou a publicidade de quatro canais de televisão russos, vinculados a banco e ministério da Defesa

Coca-Cola: empresa negou motivação política na decisão (Justin Sullivan/AFP)

Coca-Cola: empresa negou motivação política na decisão (Justin Sullivan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 09h22.

Moscou - A empresa americana Coca-Cola retirou a publicidade de quatro canais de televisão russos, três vinculados a um banco objeto de sanções ocidentais e outro administrado pelo ministério da Defesa, informa o jornal Vedomosti.

As emissoras REN-TV, Piaty Kanal e Domachny integram uma holding controlada pelo banco Rossiya, que está entre as empresas objetos de sanções dos países ocidentais depois que a Rússia anexou a península da Crimeia, em março.

O canal Zvezda, que exibe programas patrióticos, pertence ao ministério russo da Defesa.

As sanções adotadas contra o banco Rossiya e contra seu presidente e principal acionista, Yuri Kovalchuk, proíbem as empresas americanas de fazer negócios com a empresa russa, considerada o banco pessoal de altos funcionários do Kremlin.

A Coca-Cola negou motivação política e afirmou que a decisão foi provocada apenas por motivos econômicos.

"Decidimos nos concentrar nas emissoras federais chave e nas mais assistidas pelo público que procuramos", afirmou à AFP Anna Kozlovskaia, porta-voz na Rússia da empresa americana.

O jornal Vedomosti destaca que a Coca-Cola é um dos maiores anunciantes na Rússia e conta com um orçamento anual de mais de 2,5 bilhões de rublos (51,7 milhões de euros).

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBebidasCoca-ColaEmpresasEmpresas americanasEuropaPublicidadeRefrigerantesRússia

Mais de Marketing

Burger King e Mari Maria lançam glosses com aromas inspirados em itens do cardápio

Casa da Asics em São Paulo já realizou mais de 20 mil encontros com corredores

Caravana de Natal da Coca-Cola Femsa Brasil percorre 85 cidades e tem até IA; veja locais

Spaten: como uma marca de 600 anos continua de pé e 'lutando' pelo consumidor?