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Coca-Cola é alvo de críticas por mapa errado sobre Crimeia

Coca-cola foi criticada após divulgar um mapa russo sem incluir a Crimeia, península cedida à Ucrânia e reanexada por Moscou em 2014


	Coca-cola: a empresa foi criticada após divulgar um mapa russo sem incluir a Crimeia, península cedida à Ucrânia e reanexada por Moscou em 2014
 (Remy Gabalda/AFP)

Coca-cola: a empresa foi criticada após divulgar um mapa russo sem incluir a Crimeia, península cedida à Ucrânia e reanexada por Moscou em 2014 (Remy Gabalda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 06h31.

O gigante norte-americano de bebidas gasosas Coca-Cola foi alvo de duras críticas nesta terça-feira na Rússia e na Ucrânia após divulgar um mapa russo sem incluir a Crimeia, península cedida à Ucrânia e reanexada por Moscou em 2014.

O erro foi corrigido logo depois.

Este grupo empresarial havia publicado uma primeira versão do mapa excluindo a Crimeia em uma mensagem de Ano Novo na a rede social russa VK, mais popular no país do que o Facebook.

No entanto, na terça-feira após a crítica generalizada na Rússia, a Coca-Cola mudou o mapa adicionando a Crimeia e as ilhas Curilas reivindicadas pelo Japão após a sua anexação por Moscou no final da II Guerra Mundial, e Kaliningrado, um enclave russo localizado entre a Polônia e a Lituânia. A empresa também se desculpou no VK.

Mas a raiva se espalhou entre os internautas na Ucrânia, a tal ponto que muitos pediram um boicote à Coca-Cola, que acabou apagando a mensagem de Ano Novo.

"Queridos amigos, obrigada! Obrigada por sua atenção. A publicação foi apagada após tanta indignação", afirmou a filial ucraniana do grupo no Facebook.

As relações entre Kiev e Moscou vivem seu pior momento após a onda pró-Europa na praça do Maidán na capital ucraniana, reprimida a sangre e fogo, provocando a queda do presidente pró-russo Viktor Ianukovich em fevereiro de 2014.

Em março do mesmo ano, a crise entre os dois países piorou após o re-anexação da Crimeia pela Rússia, bem como o conflito armado no estado separatista pró-russo, que causou mais de 9.000 mortes desde abril 2014.

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