Segundo a pesquisa, a expansão da TV por assinatura atinge todo o país (stock.XCHNG)
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2011 às 07h36.
São Paulo - O fenômeno de penetração dos canais por assinatura se deve à ascensão da classe C no país, que está levando as operadoras a baratearem os custos de seus serviços - hoje o meio representa 31% de penetração na classe social.
De acordo com a pesquisa da Ipsos, por meio dos Estudos Marplan EGM (Estudo Geral de Meios), dentre os consumidores de TV paga da Classe C que possuem pacotes, 41% declararam possuir o combo TV, internet e telefone e 11% o pacote que inclui TV e internet.
De olho no cenário próspero do país, as operadoras passaram a desenvolver preços mais acessíveis e atraentes.
Um potencial de consumidores a ser explorado é um dos focos, já que grande parcela dos domicílios optam pelo serviço de banda larga e por receber os canais abertos com maior qualidade de sinal. Ou seja, a tendência é de franco crescimento para o meio.
Ainda há a concorrência com a popularidade dos meios tradicionais como TV aberta, Rádio, Jornais e Revistas. Mas, quando o assunto é crescimento, a que mais se destaca, de 2005 para cá, é a TV por assinatura e a Internet.
O estudo realizado pela Ipsos nas 9 principais regiões do país em um contexto dos últimos 10 anos, mostra que o primeiro grande momento da TV paga foi em meados da década passada. Nessa época, as principais operadoras do país incorporaram outros serviços aos seus pacotes, deixando-o mais robustos e com maior abrangência.
Ao considerar uma pequena fatia, somente nos seis primeiros meses de 2011, o meio tem 33% de penetração na classe C. Além disso, os interesses com os combos de internet mostram que 72% dos pesquisados buscam facilidades como uma caixa de e-mail.
Pesquisas em sites de buscas, noticiário, sites de relacionamento e instant messenger fazem parte das outras preferências no acesso à rede.
A pesquisa mostra, ainda, que a expansão da TV por assinatura atinge todo o país, mas que há uma maior concentração no sudeste. Dentre os mercados pesquisados, o Rio de Janeiro se destaca com 42% de penetração - é a cidade com maior penetração na região Sudeste.
No sul, Curitiba está em evidência, com 36% de penetração. No Nordeste quem figura é Salvador, com 21%. Em São Paulo, o estudo demonstra que a penetração na classe C é de 38%, contra 16% da classe A.