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Citigroup deve se transformar em Citi

Um dos gigantes do setor bancário no mundo estuda unificar sua marca para integrar as empresas do grupo

Citi: novo logo virá sem sombrinha vermelha (--- [])

Citi: novo logo virá sem sombrinha vermelha (--- [])

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h54.

O Citigroup, gigante global do setor bancário, está encolhendo - mas só no nome. Seus executivos estão preparados para renomear o grupo de "Citi" e transformar sua famosa sombrinha vermelha em um arco estilizado, localizado acima da marca.

As mudanças decorrem de um processo de revisão da marca, que durou 14 meses. A novidade será apresentada esta semana à diretoria do banco, de acordo com executivos envolvidos no assunto. Segundo o jornal americano The New York Times, o projeto ainda poderá passar por pequenas mudanças antes de ser colocado em prática.

Se adotada, a nova marca será usada em quase todos os negócios da companhia, incluindo filiais de varejo e bancos de investimentos concentrados na área de Nova York. O design é similar ao logo "citi" que já aparece na maior parte das propagandas para consumidores, prédios de escritórios e cartões de crédito. A mudança pode começar já em fevereiro.

O plano de unificar os negócios do banco em torno de uma só marca nova é parte de uma campanha ambiciosa, lançada pelo presidente, Charles O. Prince III, para integrar melhor as partes do banco depois de anos de aquisições.

Executivos da empresa ainda estão divididos. Muitos pensavam que o novo nome iria desvalorizar a imagem do grupo. A maioria mudou de opinião quando foi anunciado que o novo estádio do time de basquete americano iria se chamar CitiField. Outros se preocupavam com o destino da sombrinha vermelha, símbolo usado há 137 anos. Usada para representar o setor de seguros do banco, uma das atividades mais fortes do grupo no passado, o objeto também representa má sorte em alguns países asiáticos.

O grupo segue a estratégia de outras grandes companhias. A Apple Computer reduziu seu nome, na semana passada, para Apple, evidenciando sua ambição para outras tecnologias, como o iPhone. O Federal Express virou apenas FedEx.

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