Contratação do goleiro Bruno no clube Boa Esporte: ele estava preso desde 2010, acusado pelo assassinato de sua ex-mulher, Eliza Samudio (Boa Esporte/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de março de 2017 às 09h56.
Varginha - Um dia após o anúncio da contratação do goleiro Bruno, o Boa sofreu seu primeiro revés - no sentido financeiro. A Nutrends, empresa de nutrição que é uma das patrocinadoras do time, anunciou que iria retirar de forma imediata o apoio à equipe de Varginha (MG).
A decisão, anunciada em um curto comunicado nas redes sociais, ocorreu na noite deste sábado. "Em reunião extraordinária, a Diretoria da Nutrends Nutrition decidiu que, a partir de hoje (sábado), a empresa não é mais patrocinadora/apoiadora do Boa Esporte Clube", afirma a nota oficial.
Com isso, a equipe do sul de Minas conta agora com o apoio de duas empresas em sua camisa: da Gois e Silva e da fabricante de material esportivo Kanxa, que também têm sofrido constantes ataques de perfis em suas redes sociais, cobradas a retirarem o apoio ao time.
Com passagens pelo Flamengo e Atlético, Bruno estava preso desde 2010, acusado pelo assassinato de sua ex-mulher, Eliza Samudio.
Em 2013, foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo homicídio mas, como não teve seu recurso julgado desde então, conseguiu sua liberdade provisória no dia 24 de fevereiro, por decisão do ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.