Marketing

BBB? No Limite? Twitter dá 'a dica' para marcas surfarem no sucesso

Para Samantha Almeida, executiva da rede social, é o planejamento que garante liberdade para empresas criarem em tempo real e acompanhar conversas

Em 2021, os brasileiros fizeram mais de 167 milhões de posts e comentários sobre o BBB no Facebook. (Globo/Reprodução)

Em 2021, os brasileiros fizeram mais de 167 milhões de posts e comentários sobre o BBB no Facebook. (Globo/Reprodução)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 6 de maio de 2021 às 16h30.

Última atualização em 11 de maio de 2021 às 11h34.

Não é só dentro dos 2,3 mil metros quadrados de área que marcas decidiram investir e se expor para aproveitar o sucesso da última edição do Big Brother Brasil. 

Marcas também têm enfrentado o desafio de saber como se colocar em discussões espontâneas que surgem do nada em redes sociais como o Twitter. 

Esta edição de 2021 foi o assunto mais falado do Brasil na rede social enquanto esteve no ar, acima de K-pop, de música de uma maneira geral, de Covid-19 e de futebol. Na comparação entre este ano e 2020, o aumento de conversas sobre o programa foi de 40%. Foram cerca de 340 milhões de tweets. 

Para atender marcas que não tem tanta familiaridade em como criar sua estratégia na plataforma, conectando o reality show aos seus produtos, o Twitter oferece um serviço chamado Content Powerhouse.

Para o evento, o Twitter contou com uma força-tarefa entre suas área. Entre elas, o Twitter Next, com o foco o desenvolvimento de estratégias de marca; Parcerias de Conteúdo, que atua no desenvolvimento das estratégias para distribuir, engajar e monetizar o conteúdo das marcas; ArtHouse, que trabalha junto aos criadores de conteúdo e que oferece o Content Powerhouse, que tem como o propósito juntar a cultura das marcas à da plataforma e unir a conversação pública aos objetivos de comunicação da empresa utilizando um modelo de trabalho contínuo e não apenas para uma campanha específica. Algumas marcas aderiram à solução durante a exibição do BBB.

A principal dica para as empresas, segundo Samantha Almeida, diretora do Twitter Next no Brasil, que tem como foco o desenvolvimento de estratégias de marcas, é o planejamento que garante liberdade para criar em tempo real. 

“O "momento certo" de entrar em uma conversa aparece para as marcas que sabem o que querem construir na vida das pessoas, e isso é o que as torna proprietários. A conversa pública é soberana, então não tem como fazer parte dela sem ouvir. Muitas vezes queremos falar sobre nossos produtos e marcas mas, assim como na vida, o legal mesmo é quando as pessoas falam da gente”, explica.

A tendência de aumento no volume de conversas no Big Brother Brasil também aparece em outras atrações do gênero, como A Fazenda, da Record, e deve se repetir no programa No Limite.

"Criatividade estratégica, senso crítico apurado, velocidade na tomada de decisão e intuição. Parece complexo, mas é muito divertido. São milhões de usuários e não tem como tentar prever o que eles farão. É preciso ver o que está sendo feito e entrar no momento que houver o que falar”

Como exemplo sobre que ações promocionais fazer, Samantha cita casos de cupons de desconto em aplicativos de delivery. 

“Tudo cabe na mesma conversa desde que esse seja o interesse da sua audiência - é fundamental não desconectar das pessoas e não subestimá-las. Muitas vezes criamos mensagens que funcionam para nós, mas é preciso tentar entender como ela irá impactar a pessoa que está usando o Twitter. Elas nos observam e cobram coerência entre o que pregamos e o que está no discurso, além de terem uma atuação efetiva em relação a temas como diversidade, governança e sustentabilidade. E isso não é ruim. São as novas comunidades onde nos tornamos mais transparentes e acessíveis", reforça. 

Acompanhe tudo sobre:BBBRedes sociaisTwitter

Mais de Marketing

Caravana de Natal da Coca-Cola Femsa Brasil percorre 85 cidades e tem até IA; veja locais

Spaten: como uma marca de 600 anos continua de pé e 'lutando' pelo consumidor?

Creamy, marca de skincare, expande portfólio e entra no mercado de perfumes

O que é preciso para ser um CMO nos dias de hoje? Philip Kotler responde à EXAME