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Aeroportos fazem campanha de combate à violência contra a mulher

A campanha "A verdade dói" se estenderá até o dia 30 de novembro nos 60 aeroportos administrados pela Infraero

Violência: a cada dois minutos cinco mulheres sofrem violência física no Brasil, uma realidade que os aeroportos do país passam a divulgar a partir de hoje (Facebook Infraero/Reprodução)

Violência: a cada dois minutos cinco mulheres sofrem violência física no Brasil, uma realidade que os aeroportos do país passam a divulgar a partir de hoje (Facebook Infraero/Reprodução)

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EFE

Publicado em 24 de novembro de 2016 às 21h31.

São Paulo - Mais de 50 aeroportos do Brasil iniciaram nesta quinta-feira uma campanha contra a violência machista por meio de cartazes e avisos sonoros para conscientizar e alertar os passageiros sobre a realidade enfrentada pelas mulheres.

A campanha "A verdade dói" se estenderá até o dia 30 de novembro nos 60 aeroportos administrados pela Infraero devido ao Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, que será celebrado nesta sexta-feira.

Dados da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres indicam que a cada dois minutos cinco mulheres sofrem violência física no Brasil, uma realidade que os aeroportos do país passam a divulgar a partir de hoje aos passageiros que chegam aos terminais.

Nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, os de maior movimento de voos nacionais, haverá um desfile com 12 mulheres amanhã para conscientizar que a violência contra a mulher não tem discriminação de raça, cor ou nível social.

Além disso, em uma área de embarque do aeroporto de Congonhas todos os banheiros serão de uso exclusivo para as mulheres, incluindo os masculinos.

Se uniram à campanha várias companhias aéreas como a Avianca, Azul, Gol, que também farão anúncios sobre a campanha no interior de seus voos.

O Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro, é reconhecido pela ONU desde 1999.

Estão programadas várias atividades e conferências em São Paulo para destacar a baixa representação feminina na política, a falta de igualdade racial e as possíveis soluções para resolver o problema.

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