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Ação propõe atender sempre que o telefone tocar

Campanha interativa do Samaritans mostra que uma ligação pode fazer a diferença entre vida e morte

Trecho do vídeo que mostra a campanha da Samaritans criada por um grupo de estudantes da CSM, de Londres (Reprodução)

Trecho do vídeo que mostra a campanha da Samaritans criada por um grupo de estudantes da CSM, de Londres (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 14h34.

São Paulo - Depois de assistir ao vídeo, confesso que levou um certo tempo para eu reagir. Fiquei impressionada com a ideia, simples e impactante, porém, sem uma apresentação dos resultados, fica impossível avaliar sua eficiência. A campanha interativa foi criada por um grupo de estudantes da CSM, de Londres, para o Samaritans – uma espécie de CVV do Reino Unido. A ideia: colocar uma pessoa em uma espécie de vitrine digital, agindo como se estivesse prestes a cometer suicídio.

Com um telefone em mãos, a atriz começa a ligar para o telefone público do lado de fora da vitrine, enquanto várias pessoas passam. Há dois desfechos, um para quando a ligação é ignorada, outro para quando a chamada é atendida. Neste segundo caso, a atriz fala sobre o Samaritans e explica que os voluntários recebem 1 milhão de telefonemas por ano – 1 em 5 sendo pedidos de ajuda de suicidas -, e que precisam de mais voluntários.

A proposta da ação foi mostrar que, ao atender uma ligação, é possível mudar a vida de alguém. E apesar do choque que transparece no rosto do cara que atende a ligação no vídeo acima, os criadores da ação correram o risco de serem invasivos para passar uma mensagem importante.

Foi aí que me ocorreu que talvez os números tenham ficado de fora porque mais importante que o número de pessoas que continuou na linha durante a ação seja o impacto causado pela experiência, que poderá ser compartilhada e, quem sabe, fazer com a pessoa mude de ideia lá na frente. De qualquer maneira, vale o registro.

https://youtube.com/watch?v=G6d-bopMN7Q%3Ffeature%3Dplayer_embedded

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