Cláudio Rawicz, diretor de marketing e comunicação da Audi. (Clube CMO/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 4 de janeiro de 2023 às 08h00.
Última atualização em 20 de outubro de 2023 às 14h02.
Por Clube CMO*
De 1994 a 2023 a Audi passou por muitas fases em sua construção de marca no Brasil, mas a comunicação manteve sua essência: arrojada e voltada para a experiência. Ao longo dessas quase três décadas no país, a empresa criou momentos de desejo em que as pessoas compravam o símbolo da marca para usar em outros carros, teve períodos com carros mais de entrada no segmento de luxo e hoje vive patamar de consolidação. “A Audi está como a gente gostaria que estivesse, como a marca que mais cresce no segmento de luxo”, conta Cláudio Rawicz, diretor de marketing e comunicação da marca no Brasil.
Na empresa desde 2018, o executivo viu a maior renovação tecnológica da marca no país, liderou transformações com carros elétricos e acompanhou a volta de produção no Brasil, sempre buscando uma relação próxima e personalizada com os clientes Audi. “Quem senta em um Audi, troca seu carro de outra marca imediatamente. Essa persona que une inovação, dirigibilidade e esportividade é algo que outras marcas não têm. O cliente Audi é muito específico: quer um carro de luxo, que tem um DNA de esportividade importante, mas sem a necessidade de status. Quem utiliza um Audi sabe que tem um carro extremamente confortável, potente e inovador, mas sem querer aparecer”, conta.
A estratégia de comunicação é alinhada globalmente, com o slogan “Future Is An Attitude”, para mostrar às pessoas que o futuro passa pela eletrificação e pela mudança de comportamento. “Não dá para fazer comunicação aleatória, engraçadinha ou focada no varejo. A gente conversa com um segmento muito nichado, 2% apenas da população brasileira poderia comprar um carro de luxo. Conversamos de maneira muito segmentada e não adianta fazer mídia de massa. Toda e qualquer experiência que fazemos é progressiva, reforça que o futuro da humanidade é sustentável”, explica.
Na entrevista, Cláudio também pontua como a geração Z, que num primeiro momento poderia estar mais afastada do carro, na verdade está abraçando novamente essa ideia ao enxergar propósito e sustentabilidade. “Essa geração já volta a considerar o carro muito mais do que a geração anterior. A Geração Z entende a mobilidade como importante, mas mobilidade com propósito. Se o carro é um fator seguro e importante, e agregar eletrificação gera propósito sem poluir, volta o desejo de ter um automóvel. Estamos muito otimistas com essa geração”, conta.
Falando em eletrificação, as metas globais da empresa incluem que, a partir de 2026 a Audi deixa de lançar carros que não sejam 100% elétricos e a partir de 2033 deixa de vender carros sem eletrificação. “Isso é uma missão muito clara. Hoje no Brasil a Audi está avançando e tem o maior portfólio com veículos 100% elétricos no país. Percebemos que as vendas crescem principalmente no segmento de luxo. O futuro será elétrico”, afirma.
Ao longo da conversa ele fala ainda sobre outros temas como liderança, ações personalizadas e únicas para os clientes, jornada otimizada, criatividade, carreira e muito mais. Confira o episódio completo abaixo ou pelo canal de sua preferência: Spotify, Deezer, Apple Podcasts e Google Podcasts.
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