Em janeiro, o McDonald's viu uma ação de marketing no Twitter ir por água abaixo e virar assunto em redes sociais, blogs e publicações mundo afora depois de lançar uma hashtag em seu perfil chamada #McDstories. A intenção era clara: convidar os consumidores da rede de fast-food a contarem histórias e momentos bacanas vividos nas lanchonetes da marca. A ação, porém, foi invertida por tuiteiros que não tiveram boas experiências e começaram a publicar mensagens negativas, contando casos de uma unha encontrada no BigMac e até casos de infecção alimentar. "@alice_2112 tweeted: Hospitalized for food poisoning after eating McDonald’s in 1989. Never ate there again and became a vegetarian. Should have Sued. #McDstories" Como notícia ruim sempre chega mais rápido, não demorou para a hashtag "fazer sucesso".
2. Mercedes-Benz: "Viva la revolución!"zoom_out_map
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Em janeiro, a Mercedes-Benz revoltou exilados cubanos em Miami ao usar uma fotografia de Ernesto "Che" Guevara para apresentar o aplicativo “Car Together”, que facilita a busca caronas. A conhecida imagem, feita pelo fotógrafo Alberto Korda em 1960, foi modificada de forma que a estrela na boina do argentino foi trocada pelo logotipo da companhia. A apresentação aconteceu durante o International Consumer Electronics Show, em Las Vegas. Na ocasião, Dieter Zetsche, CEO mundial do grupo Daimler, disse que “alguns colegas ainda acham que dividir o carro se aproxima do comunismo”. “Bom, se é assim, viva la revolución!”, completou. A atitude da empresa não agradou muito aos cubanos que moram nos Estados Unidos, que deram início a uma campanha contra a montadora alemã. A Mercedes desculpou-se, dizendo que ao usar a imagem de Che, não pretendia “perdoar as ações dessa figura histórica ou a filosofia política defendida por ela”.
A vodka norte-americana Belvedere retirou um anúncio do ar às pressas depois que a peça gerou uma polêmica discussão na internet sobre a insinuação de abuso sexual. O caso aconteceu no último fim de semana de março. Postada na página da marca no Facebook, a propaganda mostrava a imagem de uma mulher olhando de forma aterrorizada, enquanto um homem a segurava pelas costas. O texto dizia: "Ao contrário de certas pessoas, Belvedere sempre desce suave". Segundos após a publicação, uma enxurrada de comentários começou a debater os valores da marca e seu possível menosprezo a abusos sexuais. Percebendo a reação negativa, a Belvedere rapidamente retirou o anúncio do ar. O problema é que nas redes sociais tudo corre muito rápido. Fazer de conta que nada acontenceu não seria o melhor caminho - raramente é. "Pedimos desculpas a qualquer um dos nossos fãs que tenham se sentido ofendidos pelo nosso tuíte recente. Continuamos defensores do consumo seguro e saudável de bebidas", tuitou Charles Gibb, presidente da Belvedere. Um comunicado oficial foi publicado na página da bebida.
4. Reebok: "Traia a namorada, não o treino"zoom_out_map
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O escorregão da Reebok aconteceu em março, em um anúncio que pretendia incentivar atletas a não desistir dos treinos na Alemanha. O problema foi a maneira como a ação foi comunicada. "Traia sua namorada, não o seu treino", dizia a peça. O site CheaterVille.com, que reúne perfis de pessoas de todo o mundo que já cometeram adultério, enviou uma carta à sede da Reebok pedindo que a marca de artigos esportivos retirasse os cartazes e pedisse desculpas publicamente. O preço, caso se negasse, seria um boicote dos milhares de seguidores da comunidade. Após algumas horas de silêncio, a Reebok defendeu-se. De acordo com Dan Sarro, porta-voz da empresa, o anúncio não era parte de uma campanha global da marca, tendo sido veiculado apenas em uma academia da Alemanha. "Lamentamos pelos materiais ofensivos da Reebok que foram veiculados recentemente. Os anúncios foram removidos tão logo tomamos conhecimento deles.", disse Dan Sarro ao site CBSBoston.com. "Posso assegurar-vos que a Reebok não concorda com a mensagem divulgada nem com o ato de trair, seja ele por qualquer motivo. Pedimos desculpas pela natureza ofensiva das peças e estamos decepcionados com a veiculação delas".
A vodka canadense Iceberg achou que seria uma boa ação de oportunidade patrocinar o evento de lançamento de um livro sobre dois sobreviventes do Titanic. Os familiares não gostaram muito da ideia e atacaram a marca. O patrocínio da bebida aconteceu na festa de lançamento do livro “Titanic: The Tennis Story”, de Lindsay Gibbs, que conta a história dos jogadores de tênis americanos Dick Williams e Karl Behr. Os dois se conheceram a bordo de um navio de resgate quando o naufrágio acontece, e depois se tornaram companheiros de equipe na Copa Davis. A ação foi considerada inapropriada pelas duas famílias. Ao site New York Post, a neta de Williams, Lydia Williams Griffin, comentou que o envolvimento da Iceberg é "de mau gosto, desanimador e preocupante."
6. KFC: mensagem polêmica sobre tsunamizoom_out_map
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No início deste mês, a rede KFC - Kentucky Fried Chicken - precisou desculpa-se publicamente na Tailândia depois de, em meio a alerta de tsunami, publicar uma mensagem no Facebook incentivando as pessoas a correrem para casa e "pedirem um balde do frango da marca. "Vá depressa para casa e acompanhe as notícias do terremoto. E não se esqueça de encomendar o seu menu de KFC favorito", disse a empresa, enquanto as pessoas eram avisadas para que saíssem da zona das praias. Como era de se esperar, o número de críticas à mensagem foi às alturas. Rapidamente, centenas de pessoas começaram a postar comentários irritados em diversos fóruns na internet, chamando a marca de insensível e egoísta. A Tailândia já conheceu de perto a devastação que tsunamis podem causar. Em 2004, 230 mil pessoas, incluindo 8 mil tailandeses, morreran em consequência de um terremoto seguido de tsunami na Ásia.
A campeã do judô nas Olimpíadas de Paris será protagonista de campanhas nos canais digitais e tradicionais. Diretor de marketing explica o porquê da escolha