São Paulo - Não bastasse ter a vida exposta em um filme (A Rede Social), Mark Zuckerberg ainda viu fotos suas privadas, que estavam armazenadas em seu Facebook, tornarem-se públicas após a ação de hackers no site. Não dá pra saber o que causaria maior constrangimento ao CEO da rede, se as fotos, ou a exposição delas. Um estudante também reclamou da quantidade de informações suas disponíveis na rede.
2. 2 – Netflix e os pequenos ajustes que fez no negóciozoom_out_map
2/5(Justin Sullivan/Getty Images/AFP)
Nesse ano, a Netflix criou uma divisão separada para o serviço de aluguel de DVDs, a Qwikster. Depois, ela aumentou o valor da assinatura, de 9,99 dólares para 15,98 dólares após a separação. Quando anunciou a divisão, a empresa afirmou que conseguiria, em três meses, ganhar cerca de 400.000 assinantes com a estratégia. Mas, em setembro, a Netflix estimou que poderia perder cerca de 600.000 usuários no terceiro trimestre do ano. E então, a Netflix voltou atrás e não separou os serviços.
Rupert Murdoch controla um dos mais diversificados impérios da mídia mundial, a News Corporation. O negócio inclui Fox, Fox News, Wall Street Journal, Times e Sun. Nesse ano, o tablóide News of the World foi acusado – em uma série de artigos do The Guardian – de invadir caixas postais de celulares de famosos em busca de escândalos. Calcula-se que 4 000 pessoas tenham sido objeto de escuta telefônica indevida e criminosa. Além de famosos, as escutas incluíram uma estudante de 13 anos desaparecida e parentes de soldados mortos no Afeganistão. Um arranhão e tanto na imagem do grupo.
Em outubro, a RIM, fabricante do BlackBerry, enfrentou problemas com o e-mail e o BlackBerry Messenger na Europa, Oriente Médio, África – e também no Brasil. A empresa foi processada nos Estados Unidos e no Canadá, onde está sua sede, por conta das falhas no serviço do smartphone. Além disso, a empresa, que já dominou o mercado de e-mails corporativos em dispositivos móveis, vem perdendo participação para a Apple, com o iPhone.
5. 5 - Abercrombie & Fitch e o sutiã da discórdiazoom_out_map
5/5(Kimmasa Mayama/Getty Images)
O ano não foi fácil para a Abercrombie & Fitch, não bastasse ter se oferecido a pagar participantes de um reality shows para eles não usarem (isso mesmo, não usarem) suas roupas – o uso estava prejudicando a imagem da marca, segundo a empresa – a marca ainda teve outra preocupação. A rede, que já vestiu o presidente Theodore Roosevelt e o escritor Ernest Hemingway, hoje investe em roupas sexy e recepcionistas musculosos. Mas dessa vez o apelo sensual das roupas foi longe demais. O produto que a destaca entre as gafes do ano passado é um modelo de sutiã que sustenta e destaca os seios - e é destinado a adolescentes.
Ativação integra estratégia de marketing da companhia, que inclui ainda árvore de natal gigante em São Paulo, promoções e iniciativas de sustentabilidade