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Raízes do futuro: o papel da educação na ascensão de um país

Confira como as universidades americanas transformaram conhecimento em poder global e entenda o que o Brasil pode aprender com esse legado

Quando observamos a jornada dos Estados Unidos, percebemos que a educação foi mais do que um instrumento de ascensão econômica. (AFP)

Quando observamos a jornada dos Estados Unidos, percebemos que a educação foi mais do que um instrumento de ascensão econômica. (AFP)

Zizo Papa
Zizo Papa

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Publicado em 28 de outubro de 2024 às 14h30.

Última atualização em 28 de outubro de 2024 às 14h51.

A educação é, sem dúvida, um dos pilares mais poderosos na construção de qualquer nação. Nesta semana, ao visitar 15 das mais renomadas universidades da Costa Leste dos Estados Unidos, me deparei com algo que transcende os muros acadêmicos e o prestígio secular dessas instituições: uma visão de futuro fundamentada na tradição. Não é apenas sobre conhecimento, mas sobre a profunda compreensão do papel da educação na transformação de uma sociedade.

Os Estados Unidos — que há pouco mais de dois séculos eram uma jovem nação emergente — entenderam desde cedo que o progresso não seria possível sem um sistema educacional que estivesse à altura de seus desafios.

As universidades que visitei são testemunhas vivas desse compromisso. São instituições que, ao longo dos anos, souberam preservar seus valores fundamentais, mas que também não hesitaram em se reinventar, adaptando-se às mudanças do mundo e, muitas vezes, antecipando essas transformações.

Quando observamos a jornada dos Estados Unidos, percebemos que a educação foi mais do que um instrumento de ascensão econômica: ela foi a base de uma revolução intelectual que permitiu ao país se tornar o epicentro de inovações tecnológicas, científicas e culturais.

É essa interseção entre tradição e inovação que confere às universidades americanas um papel tão singular: elas não apenas formam profissionais, mas moldam mentes capazes de questionar, propor e transformar.

Se olharmos para o Brasil, o que podemos aprender com esse modelo? Nossas universidades têm a oportunidade de ser agentes não só de formação acadêmica, mas de transformação social. Precisamos repensar o papel da educação em nosso país, não como um fim em si mesmo, mas como uma alavanca fundamental de progresso que permita que novas gerações construam um futuro diferente do nosso presente.

A trajetória dos Estados Unidos nos ensina que uma nação que investe profundamente em educação é uma nação que se prepara para liderar, não apenas no campo econômico, mas no tecido social e cultural do mundo. Mais uma reflexão sobre o que queremos para o futuro do Brasil e como nossas instituições de ensino podem ser o motor dessa mudança.

A educação é, sem dúvida, o maior legado que uma geração pode deixar para a outra. E, assim como os Estados Unidos, precisamos acreditar que é por meio dela que alcançaremos um novo patamar de desenvolvimento.

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