A implementação de ideias perigosas depende dos riscos que você admite correr. (FangXiaNuo/Getty Images)
Colunista
Publicado em 27 de abril de 2024 às 14h00.
Normalmente, ideias são um conjunto de palpites e devaneios que não deveriam ser chamadas de ideias mas, sim, de “diarreia cerebral”. Que ótimo! É deste escarnio da massa cinzenta que saem as mais brilhantes ideias.
O pensador Oscar Wilde já diria: “A ideia que não é perigosa, não deveria ser chamada de ideia” – Fantástico!
Einstein também disse: “Se a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”
Precisamos estimular ideias absurdas, até porque as normais já foram implementadas e talvez nem se tornaram realidade relevante. Desafiar os conceitos é, no mínimo, descobrir que é possível ser único.
Como líderes, nunca devemos deixar de ouvir alguém da equipe sobre uma nova ideia, conceito ou comportamento. Talvez esta pessoa esteja vendo fora da caixa algo que não conseguimos ver porque não conseguimos sair da caixa.
A periculosidade da ideia pode estar em acreditarmos que ela não pode ser implementada. Desafiar este limite da segurança pode ser o passaporte para um novo projeto, um novo conceito de vida ou mesmo um novo modelo de liderança no seu segmento.
Ideias, por si só, as temos diariamente, mas como temos medo do perigo, não nos damos o direito de sonhar mais longe e, por isso, elas acabam sendo medíocres e embaladas dentro da caixa. Desafie os limites e provoque em você mesmo gerar ideias perigosas para que, realmente, sejam chamadas de ideias. A implementação depende dos riscos que você admite correr.