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A diversidade deve ser fruto da igualdade de oportunidades nas empresas

A importância da diversidade para as empresas e como trabalhar a pauta de forma assertiva

A diversidade está além da pauta, baseada nos valores da empresa.  (Angelina Bambina/Getty Images)

A diversidade está além da pauta, baseada nos valores da empresa. (Angelina Bambina/Getty Images)

Jorge Cardoso
Jorge Cardoso

Colunista

Publicado em 24 de novembro de 2023 às 10h01.

Última atualização em 5 de janeiro de 2024 às 09h38.

Existem alguns paradigmas com relação à diversidade que precisamos entender. A diversidade, por si só, é fundamental justamente para haver complementaridade de experiências de vida, conceitos e pensamentos. Contudo, não pode ser uma questão imposta por exigência social, mas por competência e necessidade.

Atualmente, algumas empresas avaliam a composição de diversidade de raça e gênero como um item obrigatório para a imagem da organização perante uma sociedade que, na realidade, requer igualdade de condições. Sempre que a igualdade é estabelecida sem julgamento de raça ou orientação sexual, a diversidade de uma marca acaba por vir de forma natural e não é objeto de partilha.

Em toda empresa em que a competência supera qualquer discriminação, os frutos serão uma diversidade não só de raça e gênero, mas, principalmente, de ideias. Opiniões distintas e responsáveis engrandecem qualquer estrutura empresarial e elas não têm cor ou gênero sexual. Por isso, é importante que sejam dadas condições similares em qualquer nível para qualquer profissional. Nesta situação, qualquer outro fator é irrelevante.

A diversidade nas organizações envolvidas nos programas de ESG (Governança Social, Ambiental e Corporativa) está acima de formar quadros que apresentem questões raciais ou de gênero.

Aliás, a diversidade nas organizações deve estar pautada pelos princípios, valores, ética e de compromisso com o meio ambiente, com a sociedade e com a governança. A pauta deve estar centrada na diversidade de ideias que possam contribuir para o crescimento de todos os stakeholders.

Por isso, membros nos Conselhos de Administração - ou em outras funções estratégicas - devem ter, acima de tudo, compromisso com as atividades que lhe são atribuídas. A diversidade certamente virá com a necessidade de buscar a complementaridade de ideias e princípios perante os mais diversos entes diretos e indiretos que envolvem uma organização.

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