A diversificação continua a ser a palavra de ordem para quem busca expandir a carteira com ativos internacionais. Investir além das fronteiras é uma forma de se obter mais rentabilidade e diversificação. Mas é essencial alinhar essas aplicações ao perfil de risco, liquidez e rentabilidade buscada.
É hora de migrar para ativos mais voláteis?
Na prática, se o objetivo for usar o dinheiro em curto prazo, o ideal é não investir em ações, já que a instabilidade pode causar perdas na hora da venda.
Já para metas de médio (mais de três anos) a longo prazo, vale considerar o investimento em opções com um risco maior, uma vez que o tempo ajuda a compensar as oscilações, aumentando as chances de ganhos.
“É uma decisão que se relaciona menos com o momento do investidor ou sua expertise no tema e mais com os objetivos da carteira”, afirma Zogbi.
Qual a melhor estratégia?
Para investidores conservadores, por exemplo, títulos de renda fixa de curto prazo, como os treasuries americanos, oferecem segurança e previsibilidade. “As taxas de juros estão em patamares historicamente elevados, e investir agora garante a rentabilidade para quem mantém até o vencimento,” afirma Zogbi.
Já investidores com perfis moderados e arrojados podem encontrar oportunidades interessantes em REITs (Real Estate Investment Trusts), que se beneficiam em cenários de queda nas taxas de juros, além de ações de empresas internacionais.
“Apesar dos valuations acima das médias, ainda apresentam oportunidades, especialmente considerando o longo prazo. ETFs de renda fixa também podem compor uma carteira equilibrada, oferecendo segurança e rentabilidade na moeda americana”, diz a especialista.