A taxa é cobrada semestralmente, nos primeiros dias de julho ou janeiro, no pagamento de juros, na venda ou no encerramento da posição do investidor (Reprodução/Thinkstock)
Karla Mamona
Publicado em 8 de outubro de 2021 às 09h16.
Última atualização em 9 de outubro de 2021 às 08h13.
A partir de janeiro de 2022, a taxa de custódia do Tesouro Direto passará de 0,25% para 0,20%. A informação foi dada pelo secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, no encerramento da Semana do Investidor, realizada pela B3 em parceria com a CVM.
A redução entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022 e é válida para todos os produtos do Tesouro Nacional. Negociados de forma 100% online, eles possuem ampla gama de tipos de rentabilidade, podendo ser prefixados, ligados à variação da inflação ou à taxa Selic. Eles possibilitam, ainda, de forma facilitada, o acesso do investidor pessoa física aos títulos públicos.
A taxa é cobrada semestralmente, nos primeiros dias de julho ou janeiro, no pagamento de juros, na venda ou no encerramento da posição do investidor, sendo que a forma de cobrança é definida pelo evento que acontecer primeiro.
A B3 e o Tesouro Nacional afirmaram que estão sempre monitorando as oportunidades de reduções estruturais na taxa de custódia cobrada pela B3. Em agosto de 2020, a taxa de custódia para investimentos no Tesouro Selic até o estoque de 10 mil reais foi reduzida de 0,25% para 0% ao ano.
“Um aspecto muito importante para garantir a mudança do perfil da pessoa física que investe no tesouro direto, com um ticket de entrada menor e um público jovem, é o custo dele, que é mais baixo. Com isso, em um esforço conjunto de B3 e Secretaria do Tesouro Nacional, reduziremos a taxa de custódia de 0,3% para 0,2%, a partir de janeiro de 2022. Com isso, queremos fazer dele um produto que seja barato, acessível e seguro para o investidor”, afirmou Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional.