ETFs são fundos negociados em bolsa, funcionando de maneira semelhante aos fundos de investimento convencionais, mas suas cotas podem ser compradas e vendidas como ações, diretamente no mercado. (Ekin Kizilkaya/Getty Images)
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Publicado em 10 de setembro de 2024 às 14h00.
Os ETFs (Exchange-Traded Funds) surgiram ainda na década de 1980 nos Estados Unidos como uma opção no mundo dos investimentos, ganhando popularidade rapidamente e consolidando-se como um elemento fundamental nas carteiras dos investidores.
ETFs são fundos negociados em bolsa, funcionando de maneira semelhante aos fundos de investimento convencionais, mas com uma vantagem decisiva: suas cotas podem ser compradas e vendidas como ações, diretamente no mercado.
Isso proporciona maior liquidez e acessibilidade, além de permitir que os investidores adquiram uma cesta diversificada de ativos a um custo mais baixo.
Embora o mercado brasileiro de ETFs tenha evoluído, ainda é limitado, com menos de 100 opções disponíveis. Em contraste, o mercado americano é amplamente diversificado, oferecendo mais de 3.000 ETFs aos investidores.
Além disso, o mercado americano é o maior e mais líquido do mundo, tornando-se uma escolha estratégica para quem deseja expandir suas oportunidades de investimento.
O crescimento dos ETFs nos Estados Unidos é impressionante. De acordo com a Statista, o mercado de ETFs no país cresceu de US$ 204 bilhões em 2003 para mais de US$ 8 trilhões até o final de 2023. Esse cenário oferece aos investidores acesso a uma vasta gama de setores e mercados globais.
Para ilustrar o potencial dos ETFs, a plataforma Nomad, que oferece serviços financeiros globais para brasileiros, realizou uma simulação de quanto R$ 10 mil investidos em três ETFs americanos renderiam ao longo de 1, 5 e 10 anos. Veja os resultados:
Esses dados reforçam o atrativo de investir em ETFs americanos, combinando o potencial de diversificação, acessibilidade e rentabilidade em um dos mercados mais dinâmicos do mundo.