Alta do Bitcoin: segundo Larry Fink, CEO da BlackRock, o valor do bitcoin pode atingir US$ 700 mil nos próximos anos (Binance/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 11h40.
Impulsionado pela movimentação nos preços das principais moedas, o mercado de criptomoedas tem vivido um momento de ebulição. A previsão, de acordo com Larry Fink, CEO da BlackRock, é que o preço do bitcoin atinja notáveis US$ 700 mil nos próximos anos. Segundo o líder da maior gestora de ativos do mundo, a natureza global do bitcoin permite que ele atue como uma moeda internacional segura para mitigar incertezas locais.
Em entrevista à Bloomberg durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Fink argumentou que investidores preocupados com o potencial enfraquecimento de suas moedas fiduciárias nacionais, ou que têm preocupações sobre a estabilidade política ou econômica de seu país, podem recorrer ao bitcoin como uma proteção confiável contra tais riscos. Na visão do executivo, “o bitcoin deveria fazer parte do portfólio de todos os investidores".
As observações do líder da BlackRock ocorrem em meio a um aumento significativo no interesse e na compra de bitcoin por parte de investidores que operam com valores altos, os chamados VIPs, além de investidores institucionais. A própria BlackRock acumula um total de US$ 23,7 bilhões em unidades de criptomoedas. Anteriormente receosa quanto ao investimento em ativos digitais, a empresa assumiu o posto de maior fundo de criptomoeda do mundo.
“Em termos de interesse institucional, gigantes financeiros como BlackRock e Fidelity entraram no mercado cripto em 2024, e esperamos ver novos players chegando nos próximos anos. Os investidores institucionais também estão se mobilizando lentamente e começando a se mover em direção ao mercado cripto”, analisa Catherine Chen, head de VIP e institucional da Binance.
2025 de expansão
Considerada a maior exchange de criptomoedas do mundo em volume de negociações, a Binance alcançou números recordes de investimentos institucionais no ano passado. A companhia atingiu a marca de US$ 160 bilhões em ativos de usuários sob custódia, segundo o relatório State of the Blockchain: 2024 Year in Review.
Houve também um crescimento de 93% no volume médio diário negociado e uma expansão de 213% nas transações spot diárias. A empresa também destacou aumento de 116% no número de usuários que operam com altos valores e de 97% no registro de investidores institucionais no acumulado do ano passado.
Catherine destaca que a expansão do mercado deve permanecer em ascensão em 2025, tanto no número de usuários VIPs quanto no de clientes institucionais. De acordo com a executiva, isso reflete um cenário no qual mais empresas estão aprendendo sobre criptomoedas e integrando funcionalidades cripto em seus negócios.
À medida que as instituições impulsionam essa onda de adoção, a presença da Binance reforça o papel fundamental da plataforma em preencher a lacuna entre as finanças tradicionais e a Web3. Uma pesquisa global realizada pela empresa, com 27.230 respondentes, aponta que cerca de 16,1% deles antecipam uma maior participação de instituições financeiras tradicionais e investidores institucionais no setor neste ano.
Novas soluções para um novo público
A alta demanda também tem impulsionado a criação de novos produtos e serviços, como fundos de investimento, ETFs e derivativos que facilitam o acesso dos investidores a esse mercado. A própria Binance tem desenvolvido soluções inovadoras para atender a esse público. É o caso do Binance Wealth, um serviço que oferece suporte para agentes e assessores de investimento.
Com o sistema, que é a primeira solução tecnológica de uma exchange de criptomoedas para agentes e assessores de investimento, os gestores de patrimônio podem supervisionar as carteiras de seus clientes, fazer recomendações de investimento e oferecer suporte personalizado, mantendo o controle discricionário sobre as decisões de investimento, de forma semelhante à gestão de patrimônio tradicional.
Outro produto da companhia para o setor inclui uma plataforma bancária tripartite, que adota um modelo de triangulação com bancos tradicionais, onde investidores individuais mantêm seus recursos em instituições financeiras, seja em caixa, seja em títulos de alta liquidez. Esses recursos são usados como garantia para investimentos e chamadas de margem em criptoativos, em vez de serem investidos diretamente na plataforma.
“Trabalhamos em estreita colaboração com hedge funds, gestores de ativos, family offices, empresas de trading proprietárias, formadores de mercado, corretores e outros. Nossa equipe global de especialistas oferece conhecimento líder no setor, atendimento personalizado e acesso VIP à maior e mais líquida exchange de ativos digitais do mundo”, explica a executiva.
Para os próximos anos, a expectativa é que a fronteira entre as finanças tradicionais e o universo cripto se torne ainda mais tênue. Com novas soluções sendo desenvolvidas e a crescente demanda por produtos financeiros baseados em ativos digitais, o setor segue se adaptando para atender a um público cada vez mais diversificado. “Acreditamos que essa é uma tendência que vem crescendo há anos e que continuará a se desenvolver”, finaliza Catherine.
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