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Investidor ganha acesso a ETF que segue as big techs globais

Fundo do Itaú seguirá o índice NYSE FANG+, que inclui ações do Facebook, Apple, Amazon, Netflix, Google e Tesla

O retorno nominal acumulado do NYSE FANG+ de dezembro de 2019 até março de 2021 foi de 209% (GettyImages/Getty Images)

O retorno nominal acumulado do NYSE FANG+ de dezembro de 2019 até março de 2021 foi de 209% (GettyImages/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 28 de abril de 2021 às 12h38.

Última atualização em 28 de abril de 2021 às 14h03.

O investidor brasileiro ganha mais uma possibilidade de aplicar em ações de big techs globais, como Amazon, Apple, Twitter e Tesla. A gestora do Itaú anuncia o lançamento do It Now Teck (TECK11), um ETF (fundo de índice) de renda variável que acompanhará o índice NYSE FANG+, composto de ações de dez grandes empresas de tecnologia ou companhias relacionadas às suas atividades.

Atualmente, o índice inclui papéis de Facebook, Apple, Amazon, Netflix, Google, Alibaba, Baidu, NVidia, Tesla e Twitter. O retorno nominal acumulado do NYSE FANG+ de dezembro de 2019 até março de 2021 foi de 209%.

O TECK11 tem exposição à variação cambial, aplicação mínima de menos de 100 reais, taxa de administração de 0,25% ao ano e incidência de 15% de imposto de renda para qualquer tempo de aplicação, sem IOF.

O rebalanceamento dos papéis será trimestral, de forma a acompanhar eventuais mudanças no mercado e aproveitar novas oportunidades. O fundo tem liquidez diária, e é possível negociar os papéis pelas plataformas das corretoras a partir desta quarta-feira, 28.

Os fundos de índices são negociados em bolsas de valores e seu diferencial é a diversificação. Ao adquirir as cotas, o investidor, indiretamente, passa a deter todos os ativos da carteira teórica do índice, sem ter de comprá-las separadamente no mercado.

O Brasil vem flexibilizando sua regulação sobre investimentos no exterior. Recentemente passou a permitir que BDRs de ETFs lá fora sejam acessados por pequenos investidores. Desde então, a BlackRock disponibilizou 39 BDRs de ETFs na B3. A CVM também autorizou a negociação de um ETF de criptomoedas.

Contudo o investidor precisa ter consciência de que estará exposto à variação cambial no investimento. Por isso, a aplicação é indicada para objetivos de longo prazo, já que nesses períodos o câmbio tende a ser neutro.

Juliana Machado, especialista em fundos da EXAME Invest Pro, indica a necessidade de saber o próprio perfil de investimento antes de aplicar, já que o elevado sobe e desce desse tipo de produto pode incomodar. Também é recomendável entender como essa aplicação irá compor a carteira. O indicado é que os ETFs sejam combinados com produtos de gestão ativa e posições diretas em ações ou BDRs.

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