Setor financeiro atrai jovens da Geração Z em busca de estabilidade e altos salários (Designed by/Freepik)
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Publicado em 27 de janeiro de 2025 às 17h13.
Última atualização em 27 de janeiro de 2025 às 17h22.
Estamos nos aproximando da Super Quarta, dia em que tanto o Banco Central brasileiro (Bacen) quanto o Federal Reserve (Fed), dos Estados Unidos, anunciarão as novas taxas de juro para seus respectivos países.
No Brasil, a expectativa é de mais um aumento na taxa Selic, que atualmente está em 12,25% ao ano. Já nos Estados Unidos, o Fed deve reduzir o ritmo dos cortes nos juros, mantendo-os na faixa atual de 4,25% a 4,50% ao ano, conforme sinalizado na última reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC).
A principal razão para isso é a preocupação com a aceleração da inflação diante do segundo mandato de Donald Trump.
Isso porque o republicano, empossado na última segunda-feira, 20, prometeu medidas que podem ocasionar grandes impactos econômicos caso sejam implantadas de fato. Por exemplo, o aumento nas tarifas de importação, do corte de impostos e o endurecimento das regras de imigração.
Além disso, o último payroll (relatório de criação de empregos formais nos Estados Unidos) derrubou as expectativas de novos cortes de juros pelo Fed em janeiro, já que o documento mostrou que o mercado de trabalho americano continua robusto, com 256 mil postos de trabalho criados em dezembro. O número veio muito acima do esperado, que eram 164 mil vagas.
Diante disso, André Valério, economista sênior do banco Inter, aponta que não há urgência para o Fed cortar a taxa de juro em ritmo intenso.
A desaceleração no ritmo da queda dos juros nos EUA pode ter diferentes impactos, a depender do tipo de investimento.
Por exemplo, a renda fixa é beneficiada por juros mais altos. Então, a pausa nos cortes podem tornar títulos americanos, como os Treasuries, atrativos para investidores globais, o que também pode fortalecer o dólar.
O mercado de ações, por sua vez, costuma se beneficiar de juros mais baixos, já que isso estimula o consumo e reduz o custo de financiamento. Assim, uma pausa nos cortes pode frear o otimismo das bolsas americanas, principalmente em relação às empresas de tecnologia, que são mais sensíveis a juros mais altos.
No entanto, isso não significa que o investimento deixou de valer a pena. De acordo com Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, o mercado de ações dos EUA continua atraente, “impulsionado por uma temporada de resultados corporativos consistente e pelo potencial de longo prazo de empresas líderes em seus setores”.
Já Felipe Amoedo, especialista em ETFs e Criptoativos da HMC Capital, concorda que o cenário é positivo para as empresas americanas em geral neste ano de 2025.
Também vale destacar que o UBS projeta um crescimento de lucro de cerca de 10% para as 500 maiores empresas listadas na NYSE em 2025. A expectativa é de uma valorização de 10% no índice S&P 500, que poderia atingir 6.600 pontos no ano.
KIT SUPER QUARTA: VEJA AÇÕES AMERICANAS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO DO FED
Já o bitcoin (BTC) e mercado de criptomoedas também podem sofrer uma pressão negativa no curto prazo. Afinal, a desaceleração no corte de juros tende a reduzir o apetite do mercado por ativos de risco.
Apesar disso, há um grande otimismo quanto a expectativas de medidas pró-cripto no eixo regulatório dos EUA durante o governo de Trump, o que pode impulsionar o mercado daqui para a frente.
Para Valter Rebelo, head de ativos alternativos da Empiricus Research, a decisão do Fed pode gerar volatilidade, mas mudanças regulatórias em curso sob o governo Trump sinalizam um possível impacto transformador (no bom sentido) nos criptoativos.
Para ter ideia, no dia da posse do presidente (20), o bitcoin registrou sua máxima histórica de US$ 108,786 — e não deve parar por aí.
De acordo com o relatório Onde Investir em 2025 publicado pela Mynt, plataforma de criptomoedas do BTG Pactual, o bitcoin está posicionado para atingir novas máximas históricas diante da crescente adoção institucional e governamental neste ano.
Diversos são os benefícios de ter uma carteira de investimentos em moeda forte. O analista Matheus Spiess explica que o dólar permanece como a escolha mais robusta, especialmente em um cenário onde a diversificação é essencial para proteger e potencializar patrimônios.
“Essa estratégia não só pode proteger seu patrimônio contra as incertezas locais, mas também oferecer exposição a oportunidades que dificilmente seriam capturadas mantendo os investimentos restritos ao Brasil”, afirma Spiess.
Segundo Vitor Cavalieri, Head de Internacional da InvestSmart XP, o momento é muito bom para se expor às empresas americanas, tanto pelo contexto fundamentalista das empresas, quanto pelo contexto macro da dominância global do dólar.
Sabendo disso, é necessário pensar em um portfólio estratégico que possa maximizar retornos e diminuir riscos, considerando o cenário econômico atual.
E se você precisa de ajuda para isso, o Money Times pode te auxiliar. Nesta quarta-feira (29), o Money Times vai oferecer o “Kit Super Quarta”, um dossiê com tudo o que você precisa saber para ajustar seu portfólio neste momento, seja ele nacional ou internacional.
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