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Apresentado por BINANCE

Criminosos preferem dinheiro em espécie a criptomoedas. Entenda os motivos

Diferentemente das moedas digitais, que são rastreáveis, as movimentações em dinheiro físico podem passar despercebidas

Segundo dados da Chainalysis – empresa americana de análise de blockchain – apenas 0,34% do volume total de transações em criptomoedas foi identificada como potencialmente oriunda de atividades ilícitas em 2023. (Binance/Divulgação)

Segundo dados da Chainalysis – empresa americana de análise de blockchain – apenas 0,34% do volume total de transações em criptomoedas foi identificada como potencialmente oriunda de atividades ilícitas em 2023. (Binance/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 31 de outubro de 2024 às 11h30.

Última atualização em 31 de outubro de 2024 às 15h37.

Com golpes cada vez mais sofisticados, o sistema financeiro assume um papel de aliado das autoridades para combater atividades ilícitas como a lavagem de dinheiro. Já se sabe, por exemplo, que as transações em dinheiro são exponencialmente mais usadas nesse tipo de crime do que as criptomoedas.

A preferência dos criminosos por movimentações em dinheiro em espécie se dá por alguns motivos, entre eles o fato de os recursos ilícitos serem movimentados sem a necessidade de registro, permitindo que passem despercebidos. As criptomoedas, no entanto, acabam se tornando menos atraentes para esse fim porque a blockchain as torna rastreáveis. Com a rastreabilidade, investigadores, policiais e agentes reguladores têm mais facilidade para rastrear recursos ilícitos e localizar infratores para combater crimes.

A realidade sobre a lavagem de dinheiro

Um relatório das Nações Unidas estima que de 2% a 5% do produto interno bruto (PIB) global seja lavado por meio de sistemas financeiros tradicionais a cada ano, o equivalente a um montante entre US$ 800 bilhões e US$ 2 trilhões.

Em contrapartida, segundo dados da Chainalysis – empresa americana de análise de blockchain – apenas 0,34% do volume total de transações em criptomoedas foi identificada como potencialmente oriunda de atividades ilícitas em 2023, uma queda em relação a 2022, quando a porcentagem foi de 0,42%. Como resultado, o valor recebido por endereços vinculados a atividades ilícitas em cripto diminuiu de US$ 39,6 bilhões em 2022 para US$ 24,2 bilhões em 2023, evidenciando que o setor tem se tornado cada vez mais seguro.

Binance: uma aliada no combate ao crime financeiro

Sendo a maior corretora de criptomoedas do mundo por volume de transações, a Binance se destaca não apenas pela sua dimensão, mas pelo compromisso com a segurança e conformidade. A empresa tem investido fortemente em programas de conformidade e segurança, colaborando de maneira ativa com autoridades globais.

Nos últimos anos, a Binance implementou um dos programas de compliance mais avançados da indústria, com uma equipe dedicada a investigações e segurança que não só detecta, mas também previne atividades ilícitas. Em 2023, a empresa destinou mais de US$ 10 milhões em iniciativas de segurança e inovação em conformidade, destacando-se no setor por sua postura proativa.

Casos de sucesso no Brasil

Exemplos não faltam de colaboração entre a plataforma e as autoridades policiais e reguladores para detectar e impedir a ação de criminosos. Em 2022, por exemplo, a equipe de Investigações da Binance trabalhou em colaboração com o Ministério Público de São Paulo para rastrear o produto de um sequestro e extorsão que resultou na perda de aproximadamente R$ 2 milhões (mais de US$ 400 mil).

O suspeito tentou ofuscar suas transações usando o recurso de privacidade premium de uma carteira cripto, mas isso não foi suficiente para impedir que os investigadores identificassem o endereço de depósito do suspeito.

Em outro caso, a equipe de Investigações da Binance colaborou com a Polícia Civil de São Paulo para rastrear e congelar o produto de outra extorsão. "A Binance tem conduzido sessões de compartilhamento com agências globais de aplicação da lei, e estes casos destacam os resultados positivos dessas colaborações. Ao nos conectarmos com as agências de aplicação da lei, podemos fornecer suporte oportuno e crucial em investigações financeiras e continuaremos a fazê-lo para ajudar a combater crimes financeiros", afirma Jarek Jakubcek, chefe de treinamento de aplicação da lei da Binance.

Impacto global: combatendo crimes cibernéticos

Esse cuidado da plataforma com a segurança dos usuários e a política de se aliar a autoridades para combater o crime se replicam em todo o mundo.

Em 2020, por exemplo, a Binance ajudou a frustrar grupos criminosos ao colaborar com a Polícia Cibernética da Ucrânia para rastrear transações. A operação resultou na identificação e na prisão de uma organização cibercriminosa responsável por uma campanha de ransomware e lavagem de mais de US$ 42 milhões em criptomoedas nos últimos dois anos.

No ano passado, foi a vez de a Binance apoiar o Federal Bureau of Investigation (FBI) e o Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos num caso de pig butchering – um tipo de crime no qual os golpistas enganam suas vítimas ao longo do tempo, ganhando sua confiança antes de convencê-las a investir grandes somas em esquemas fraudulentos. O termo vem da ideia de “engordar o porco” (a vítima) antes de “abatê-la” (roubar seu dinheiro). Neste caso, a colaboração da Binance ajudou a apreender mais de US$ 112 milhões em fundos. Recentemente, a Polícia de Delhi, com a assistência e o apoio da Binance, desmantelou com sucesso um golpe sofisticado orquestrado por uma entidade fraudulenta conhecida como "M/s Goldcoast Solar". A operação levou à prisão de vários indivíduos e à apreensão de mais de 100.000 USDT em ativos de criptomoedas. Os criminosos alegam falsamente ter garantido direitos do governo da Índia, Ministério da Energia, para contribuir com o plano da Índia de expandir a capacidade de energia solar para 450 gigawatts (GW) até 2030, tudo sob o pretexto de apoiar os esforços de energia renovável do país. Os recursos eram distribuídos entre vários bancos, mas parte deles foi canalizada para plataformas de criptomoedas, o que permitiu o rastreamento.

Na Holanda, a equipe de Conformidade e Investigações de Crimes Financeiros (FCC) da Binance auxiliou o Serviço de Informação e Investigação Fiscal (FIOD), a agência do governo holandês responsável pela investigação de crimes financeiros, no congelamento de milhões de euros roubados em um grande golpe de saída de plataforma de jogos de azar.

Inovações para o futuro

Além da colaboração com autoridades, a Binance está na vanguarda da inovação em segurança. Recentemente, a empresa lançou novas ferramentas de monitoramento que utilizam inteligência artificial para identificar padrões suspeitos em transações, aprimorando ainda mais a proteção dos usuários. Esses avanços refletem o compromisso da Binance em manter sua plataforma segura e confiável.

Com uma abordagem proativa, alianças com reguladores e o constante desenvolvimento de novas tecnologias de segurança, a Binance continua a demonstrar sua liderança na luta contra crimes financeiros, tornando-se uma referência no mercado cripto.

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