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Como viver de renda investindo no exterior?

Entenda como proteger seu poder de compra e diversificar sua renda passiva

Investir no exterior: diversificação e proteção contra riscos econômicos locais. (Robert Alexander/Reuters)

Investir no exterior: diversificação e proteção contra riscos econômicos locais. (Robert Alexander/Reuters)

EXAME Solutions
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Publicado em 22 de outubro de 2024 às 16h00.

Uma coisa é viver de renda com dinheiro aplicado no Brasil. Outra coisa, bem diferente, é viver de renda investindo no exterior. Ao alocar recursos em mercados internacionais, os investidores reduzem a exposição ao risco associado à economia local. Isso é especialmente relevante em momentos de instabilidade econômica no Brasil. E a possibilidade de receber rendimentos em dólar proporciona uma proteção adicional contra a desvalorização do real. Isso pode fazer toda a diferença para quem busca uma renda passiva que mantenha seu poder de compra.

Plataformas como a Nomad, que desde 2020 oferece a possibilidade de abrir conta-corrente em dólar, facilitam o acesso a mercados financeiros internacionais. Essa democratização permite que investidores com diferentes capacidades de investimento iniciem a construção de patrimônio em ativos globais, como ações, ETFs (fundos negociados em bolsa) e REITs (Real Estate Investment Trusts), com investimentos iniciais baixos.

Através de diversificação internacional e rendimentos em moeda forte, é possível para investidores construir um patrimônio sustentável. Com planejamento e disciplina nos investimentos regulares, objetivos de longo prazo, como a realização de sonhos e uma aposentadoria segura, podem se tornar realidade.

“O investimento no exterior funciona como um complemento a uma carteira diversificada onshore”, explica Paula Zogbi, head de conteúdo da Nomad. “O mesmo pode valer para a estratégia focada em geração de renda passiva. Algumas das maiores pagadoras recorrentes de dividendos do mundo estão listadas nas bolsas americanas, e é possível acessá-las tanto individualmente como por meio de ETFs temáticos focados em dividendos, por exemplo”. Convém explicar que nos Estados Unidos, diferentemente do Brasil, os ETFs tendem a distribuir os dividendos aos cotistas, em vez de reinvestir diretamente nas cotas.

Os REITs, por outro lado, são similares aos fundos imobiliários brasileiros. “Também trazem a característica dos pagamentos recorrentes, assim como os FIIs, e normalmente de forma mensal”, detalha a head de conteúdo da Nomad. “Também há a possibilidade de receber cupons de ativos de renda fixa, ou ETFs de renda fixa, para uma renda passiva ainda mais previsível”. Os benefícios desses caminhos todos são evidentes. “A vantagem é receber uma parte da sua renda passiva em moeda forte, o que tende a proteger seu poder de compra ao longo do tempo, especialmente em países inflacionários como o Brasil, e pode facilitar seu planejamento para gastos diretamente atrelados ao dólar, como viagens, a compra de eletrônicos ou até mesmo itens importados ou que sofrem efeitos de bens denominados em dólares”, resume Zogbi.

A Nomad se destaca não apenas pela acessibilidade, mas também pela segurança que oferece aos seus usuários — a conta-investimento é assegurada pelo SIPC em até 500 mil dólares, sendo US$250 mil em solicitações em dinheiro. A plataforma é regulamentada por órgãos americanos de proteção ao investidor e permite movimentações sem taxas de corretagem — ela não cobra taxa de abertura de conta e nem de manutenção. Paga-se apenas IOF de 0,38% em câmbios para investimentos (no caso de conta corrente, a taxa é de 1,1%). Além disso, a fintech fornece relatórios detalhados para facilitar a declaração do imposto de renda. Para quem quer viver de renda investindo no exterior, bons argumentos não faltam.

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