(Boonchai wedmakawand/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 17 de maio de 2021 às 17h11.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 14h15.
Começa nesta segunda-feira, 17 de maio, a Semana da Renda Vitalícia. Ministrado por Arthur Moraes, o evento é promovido pela EXAME Academy com o objetivo de ensinar as melhores estratégias de investimento para quem busca renda extra com imóveis, mas não quer gastar milhares de reais na compra de um. Os encontros virtuais acontecem ao vivo, sempre às 19h30.
Formado em direito e doutorando em administração de empresas pela Universidade de São Paulo, Moraes dá aulas de finanças em algumas das principais escolas do país e trabalha no mercado financeiro há mais de duas décadas.
Durante a Semana da Renda Vitalícia, ele promete compartilhar tudo o que aprendeu sobre fundos de investimento imobiliários (FIIs) ao longo desse período.
Segundo uma pesquisa divulgada em março pela Brain Inteligência Estratégica, a maior parte dos brasileiros interessados em comprar um imóvel hoje é motivada pelo desejo de gerar renda extra a partir da locação. Mas a verdade é que esse tipo de estratégia é desencorajada pelos especialistas.
Além do risco de vacância (ou seja, de o imóvel ficar desocupado), os custos para comprar e administrar imóveis físicos também são altos, especialmente quando comparados ao investimento em fundos imobiliários. “Comprar ou vender cotas de FII custa 0,035% do valor negociado, enquanto comprar e vender imóveis tem altos custos com cartório, tributos e corretagem”, explica Moraes.
Foi pensando nisso que a EXAME Academy desenvolveu a Semana da Renda Vitalícia.
Com cotas negociadas em bolsa e dividendos distribuídos periodicamente, os FIIs são considerados a “porta de entrada” da pessoa física para a renda variável.
Não à toa, alcançaram a marca histórica de 1 milhão de cotistas no ano passado, segundo dados divulgados pela própria bolsa de valores. “Com a facilidade de negociar pela B3, qualquer pessoa consegue acumular patrimônio gerador de renda investindo em cotas de FII”, afirma Moraes.
Segundo o professor, esse é um dos fatores que ajudam a explicar o sucesso dos fundos imobiliários: eles viabilizam o acesso a imóveis que poucos conseguiriam comprar diretamente. Com aportes a partir de 100 reais, por exemplo, já é possível investir em galpões logísticos, shoppings, escritórios, supermercados, faculdades e outros imóveis de alto padrão.
Dentre as demais vantagens desse tipo de investimento, vale destacar a facilidade de negociar cotas, os baixos custos transacionais e o incentivo fiscal. “Enquanto o aluguel é tributado em até 27,5%, os rendimentos distribuídos pelos FIIs são isentos de imposto de renda para pessoa física”, destaca Moraes.