Programa está disponível para todas as versões dos cartões do BTG+: Black, Platinum e Gold (BTG Pactual/Divulgação)
Marília Almeida
Publicado em 13 de maio de 2021 às 18h00.
Última atualização em 13 de maio de 2021 às 18h37.
Primeiro banco a oferecer cashback na forma de investimento, o BTG+, banco de varejo do BTG Pactual (BPAC11) amplia agora as alternativas de aplicações para os usuários de seu cartão de crédito que aderirem ao programa de fidelidade Invest+. Além de aplicar em um fundo de renda fixa, o cliente pode agora também escolher entre um fundo de bitcoin e um fundo de ações especializado em empresas que seguem critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês).
Ao ativar o Invest+ o usuário concorda que o BTG+ deposite parte do valor que foi gasto no cartão físico ou virtual em um desses fundos com rendimento diário. O cliente terá acesso aos fundos BTG Pactual Bitcoin 20 FIM e ETF ESG ESGB11, que são geridos e distribuídos pelo banco.
O Invest+ considera todos os gastos do cartão físico ou virtual. Diferentemente de outros benefícios tradicionais, como milhas, o dinheiro de volta não expira. Ou seja, o cliente pode esquecer o investimento que ele continuará a render ao longo dos anos. O cliente pode resgatar o valor quando quiser.
As empresas do futuro estão aqui. Conheça os melhores investimentos em ESG na EXAME Invest Pro
O programa está disponível para todos as versões dos cartões do BTG+ (Black, Platinum e Gold).
O valor do cashback é de 1% para cartões Black. Ou seja, no caso de uma fatura de 1.000 reais, o cliente recebe 10 reais de dinheiro de volta aplicado em um dos fundos de sua escolha. No caso de cartões Platinum o valor do cashback é de 0,75%, enquanto em cartões Gold é de 0,5%.
O valor da fatura para que haja aplicação mínima de 1 real no fundo tem de ser 100 reais para o cartão Black, 125 reais para o Platinum e 150 reais para o Gold.
Segundo o diretor executivo da área de Customer Attraction do BTG+, Fabio Levi, o objetivo é proporcionar aos clientes a possibilidade de experimentar ofertas e interações cada vez mais personalizadas. “Nossa ambição e meta é intensificar a criação de soluções que façam sentido para a vida financeira das pessoas e que contribuam para criar tendências na indústria”.
É importante ressaltar que, diferente do fundo de renda fixa, ambos os fundos são de renda variável. Portanto, caso os fundos registrem rentabilidade negativa, o cashback acumulado pelo cliente pode zerar.
O investimento também precisará ser declarado à Receita, mas o BTG mandará um relatório para auxiliar o cliente na hora de preencher o imposto de renda.
O cliente pode alterar o fundo no qual deseja aplicar uma vez por mês. A opção deve ser feita necessariamente antes do fechamento da fatura. O cliente pode mudar de opção quantas vezes quiser ao longo do mês, mas valerá para o mês posterior a que estará vigente no fechamento da fatura.
Essa flexibilidade é importante porque, dependendo das compras que fizer em um determinado mês, o cliente pode querer aplicar em algo mais seguro ou não, diz Levi. "Se ele comprar um bem de maior valor, pode optar por aplicar o cashback relacionado à compra no fundo de renda fixa. No outro mês, que renderá um cashback menor, pode experimentar investir em bitcoin".
A gestão do Invest+, benefício que faz o dinheiro render, é feita pelo app do BTG+, no qual o cliente pode visualizar o valor investido, aplicar no fundo de sua preferência
O cashback é uma tendência adotada por bancos conforme o apetite dos clientes por milhas foi diminuindo, explica Levi. "Não vimos sentido em dar dinheiro de volta para comprar um eletrodoméstico. Então, optamos por dar uma experiência de investimentos, que é o produto core do banco. São produtos nos quais muita gente tem curiosidade de investir e agora poderá. Se perder o cashback no fundo, é dinheiro que ele já não contaria, é um bônus. Então, pode ser o incentivo que falta para ele começar".