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Bradesco BBI tira recomendação de ‘venda’ para o Nubank pela primeira vez

Analistas vinham recomendando a venda do papel desde o início da cobertura, em fevereiro de 2022

Nubank: Bradesco BBI elevou preço-alvo das ações para US$ 8,00 (Nubank/Divulgação)

Nubank: Bradesco BBI elevou preço-alvo das ações para US$ 8,00 (Nubank/Divulgação)

Bloomberg
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Agência de notícias

Publicado em 25 de setembro de 2023 às 18h12.

As ações do Nubank avançaram 1,3% em Nova York nesta segunda-feira, 25, depois que o Bradesco BBI elevou sua recomendação para os papéis do banco digital brasileiro de underperform (expectativa de performance mais fraca, equivalente à venda) para neutra.

Analistas do Bradesco BBI liderados por Gustavo Schroden abandonaram a recomendação equivalente à venda que detinham para o Nubank desde que iniciaram a cobertura da fintech em fevereiro de 2022. O preço-alvo foi elevado de US$ 4,50 para US$ 8,00.

“Reconhecemos que a evolução do banco no curto prazo mostra o forte histórico do time de gestão”, escreve o analista. “Incorporamos premissas agressivas tanto para o curto como para o longo prazo.”

O Nubank deve registrar um aumento mais rápido dos lucros no curto prazo, ao mesmo tempo em que ganhará participação de mercado e manterá os custos controlados, segundo Schroden, em nota de 24 de setembro.

O Nubank vem gerenciando adequadamente suas taxas de juros, ajudando-o a “crescer de forma lucrativa”, disse o analista.

Nubank no 2º tri

O Nubank (NUBR33) teve lucro líquido de US$ 224,9 milhões no segundo trimestre deste ano, acima do consenso das expectativas dos analistas medido pela Bloomberg, que esperavam lucro de US$ 145 milhões. O resultado reverteu prejuízo de US$ 29,9 milhões apurado no mesmo período do ano anterior, e ficou 58% acima dos US$ 141,8 milhões apurados no trimestre passado.

A protagonista dos números apresentados nesta terça-feira, 15, foi a monetização da base. A receita média mensal por cliente ativo (ARPAC) subiu para US$ 9,3, superando pela primeira vez a marca de US$ 9 e crescendo 18% em relação ao ano anterior em base neutra de câmbio. A quantidade de clientes gerando receita também cresceu: a base do Nubank atingiu 83,7 milhões de pessoas ao final do segundo trimestre – adição de 4,6 milhões no período. Com o saldo, o Nubank ultrapassou o Banco do Brasil em número de clientes.

*Com a redação

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