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Vitreo lança segundo fundo de previdência com gestores renomados

O primeiro fundo de fundos da gestora, o SuperPrevidência 1, atingiu a marca de 1 bilhão de patrimônio líquido em 7 meses

Patrick O´Grady, Everson Ramos, Ilana Bobrow e George Wachsmann, sócios da Vitreo: carteira replicada com poucos ajustes (Vitreo/Divulgação)

Patrick O´Grady, Everson Ramos, Ilana Bobrow e George Wachsmann, sócios da Vitreo: carteira replicada com poucos ajustes (Vitreo/Divulgação)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 8 de agosto de 2019 às 07h39.

Última atualização em 20 de agosto de 2019 às 09h44.

São Paulo - A gestora digital Vitreo lança nesta quinta-feira (8) o seu segundo fundo de fundos de previdência, o FOF SuperPrevidência 2.

O lançamento ocorre após o grande sucesso do primeiro produto, que foi lançado em outubro do ano passado e fechou para captação em maio, ao atingir a marca de 1 bilhão de reais de patrimônio líquido, feito alcançado em apenas 7 meses. É o que conta o CEO Patrick O´Grady à EXAME.

Após o fechamento do primeiro fundo, com 24 mil investidores, a gestora continuou a receber pedidos de investidores para que houvesse um produto similar. Nos oito primeiros meses, do final de outubro ate o final julho, o Superprevidência 1 registra 7,92% de rentabilidade, cerca de 166% do CDI.

A fila de espera para o segundo fundo já tem mais de 2 mil pessoas. "Inicialmente, ele será oferecido a cotistas de outros fundos da gestora, que poderão indicar amigos para aplicar no fundo. Mas, em algumas semanas, deve abrir para qualquer investidor", conta O´Grady.

O Superprevidência 2 vai repetir a mesma estratégia de alocação em classe de ativos do primeiro produto da família de previdência da Vitreo, com os mesmos percentuais de renda fixa (30%), renda variável (16,5%), multimercados (42%), proteções (5%) e renda fixa de alta liquidez, para caixa (6%).

A fatia de proteções investe em produtos dolarizados, como um ETF de ações americanas e um fundo da Pimco vendido no exterior. "São ativos que trazem conforto em períodos de alta volatilidade", conta o CEO da gestora.

O´Grady conta que pequenos ajustes foram feitos apenas para atender a capacidade de gestão das gestoras que compõe o portfólio de ativos do fundo.

Assim como o primeiro FOF, o SuperPrevidência 2 reúne fundos da categoria previdência de gestores independentes renomados no mercado. Entre os 17 nomes que compõem essa carteira estão SPX, Verde, Alaska, Pimco.

O aporte mínimo no Superprevidência 2 é de 10 mil reais, a taxa de administração é de 0,9% ao ano e o fundo não cobra taxa de performance. A Vitreo faz reversão para os cotistas de todas as comissões de distribuição recebidas dos gestores, evitando conflitos de interesses.

A contratação do plano é simplificada. A partir de um upload de um extrato de fundo de previdência que o investidor já tenha, a plataforma ajuda a preencher o questionário.

O produto é indicado para investidores que estão há pelo menos 10 anos de se aposentar. Nesse período, é possível ter a menor alíquota de IR sobre o ganho de capital. Quem já tem um fundo de previdência pode fazer a portabilidade para o produto sem perder essa vantagem tributária.

Carência de bons produtos

O’Grady explica que o Superprevidência 1 precisou ser fechado devido à capacidade limitada da gestora em acessar esses fundos de modo que a proporção da carteira seja preservada. “Os gestores estipulam um tamanho máximo para o valor de recurso que conseguem administrar e, em seguida, eles fecham para preservar a capacidade de gerar bons retornos".

A ideia de fazer um fundo de fundos com diversos gestores, conta O´Grady, surgiu de uma carência de produtos diversificados e balanceados no mercado em um cenário de juros baixos. "Muita gente ficou muito tempo nos grandes bancos em produtos de renda fixa, que passaram a render pouco. Agora, o investidor fica perdido: não sabe se vai para multimercados, ações. Buscamos equilibrar ativos para atendê-lo nesse novo cenário".

O CEO da gestora também aponta a expectativa da Reforma da Previdência como um fator que incentivou o sucesso do fundo. "A indústria parou no tempo. Ficou muito concentrada em renda fixa e poucos players, cobrando taxa de administração alta, taxa de carregamento e oferecendo poucos retornos. Buscamos oferecer algo diferente".

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