Airbnb: o único "problema" é que alugar a casa pelo Airbnb exige presença na área (Martin Bureau/AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2016 às 19h59.
Nova York - Graças ao astronômico crescimento do Airbnb e da economia do compartilhamento, ter um quarto extra pode ser mais rentável do que dividir o apartamento com alguém.
Se esse “quarto extra” for uma casa de campo ou um imóvel em Paris, o proprietário estará sentado sobre uma mina de ouro.
Só tem um problema. Alugar a casa pelo Airbnb exige presença na área: alguém para entregar e receber as chaves ou solicitar uma faxina depois que o hóspede for embora.
Também é preciso lidar com os consertos do encanamento, a limpeza da entrada e responder às perguntas por email. Em alguns lugares, também é necessário pagar impostos -- mesmo que os aluguéis de curto prazo sejam permitidos legalmente.
Claro que existem empresas de administração que ajudam a lidar com essas dores de cabeça. Mas, para aproveitar a economia do compartilhamento como um meio de pagar o financiamento imobiliário, há opções que cuidam de todo o trabalho e da manutenção.
Essas empresas prometem anunciar a propriedade entre um conjunto selecionado de residências de alto padrão, cuidar dos detalhes jurídicos, contratar empreiteiros e consertos, oferecer assessoria com reformas e decoração, e até mobiliar um imóvel vazio se for apenas um investimento.
Explicamos duas delas para escolha de acordo com os objetivos dos proprietários.
Se o objetivo for fazer um bom investimento imobiliário:
Se a ideia for comprar uma casa em um bairro de Los Angeles que está ficando mais nobre, como o Highland Park, deixar que se valorize durante alguns anos e depois vendê-la a alguma celebridade, a melhor opção é a Sonder.
Este novo serviço, que entrou em funcionamento em 21 de setembro, registra apenas casas de férias e imóveis de investimento, que a empresa então mobília, fotografa e aluga.
“Nosso objetivo é criar a melhor experiência do mundo para os hóspedes e, ao mesmo tempo, também gerar mais renda com uma determinada unidade imobiliária”, disse Francis Davidson, cofundador e presidente da Sonder.
“Essa combinação tem potencial para ser um negócio muito grande.”
Se o objetivo for viajar pelo mundo (quase) de graça:
Desde 2010, a ThirdHome conquistou 7.000 donos de propriedades de férias com sua luxuosa versão da troca de casas.
Em comparação com concorrentes como Knok ou Exchange, da Kid & Coe, o serviço tem uma carteira mais internacional e de maior nível.
As casas no site custam entre US$ 500.000 e US$ 50 milhões, e os proprietários ganham “chaves” de acordo com o valor do próprio imóvel e com a frequência em que o disponibilizam para aluguel.
A sazonalidade também influencia o algoritmo. Depois, essas “chaves” podem ser trocadas por estadias em outras casas disponíveis no site, em lugares tão diversos quanto Quênia, Colorado, Hamptons e Roma.
O que é necessário para participar? Ter uma (boa) casa de férias e pagar a taxa inicial de US$ 2.500.
“Tradicionalmente, ter uma segunda casa não é o melhor investimento financeiro”, disse o presidente da ThirdHome, Wade Shealy. “Mas muita gente me diz que mantém uma segunda casa só para continuar participando [da ThirdHome].”