Máximo financiável é de R$ 20 mil e o imóvel não pode custar mais de R$ 500 mil (Stéphane Vandenwyngaert/ Stock.XCHNG)
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 18h04.
São Paulo - O governo oficializou uma nova medida para ajudar quem pretende reformar a casa. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) agora pode ser usado como linha de crédito para a ampliação, reforma de imóveis ou também para compra de materiais específicos como de aquecimento solar, hidrômetros e equipamentos que melhorem a acessibilidade das pessoas com necessidades especiais.
O máximo financiável é de R$ 20 mil e a casa ou apartamento onde o dinheiro vai ser investido não pode custar mais de R$ 500 mil. O trabalhador precisa ficar atento ao prazo de pagamento deste empréstimo: ele terá no máximo 120 meses, ou seja, dez anos para quitar toda a dívida com o FGTS.
A medida agradou tanto os comerciantes do mercado de construção quanto os consumidores. Isso porque, ela é estimulante aos negócios por possuir juros menores do que os praticados até o momento pelas financeiras. Quem estiver pensando em usar esse dinheiro do FGTS vai pagar uma taxa de juros de 12% ao ano (no mercado essa taxa varia de 25 a 45%).
Ou seja, a estratégia do governo movimenta o setor de material construção, que no ano passado vendeu abaixo da expectativa. Ao todo, 33 milhões de brasileiros com carteira assinada podem usar este tipo de financiamento.
Regras para o empréstimo
A única ressalva é quanto à contribuição ao fundo. O interessado precisa ter pelo menos três anos de contribuição ao FGTS, saldo no fundo de, no mínimo, 10% do imóvel e não possuir outro financiamento habitacional. Além disso, as pessoas que optarem por empréstimos maiores que R$ 10 mil deverão comprovar que os pedreiros da obra têm carteira assinada e recebem os benefícios previdenciários.