Twitter: na maioria das conversas os usuários da rede mencionam os bancos (Kacper Pempel/Illustration/Reuters)
Karla Mamona
Publicado em 11 de outubro de 2019 às 17h13.
São Paulo - O cenário econômico atual, com a redução da taxa de juros, a busca por investimentos mais atrativos e o surgimento de bancos digitais e fintechs fizeram que o brasileiro ficasse menos receoso ao falar sobre investimentos e finanças, ao menos nas redes sociais. Segundo o Twitter Brasil, nos últimos 18 meses, o assunto finanças foi tema de seis milhões de conversas na rede social.
Dos tuítes publicados, mais de 4,4 milhões foram sobre os bancos (os tradicionais ou digitais), sendo que 55% dessas conversam mencionam os nomes das instituições financeiras, o handles (o famoso @empresa) ou as hashtags de campanhas feitas pelas empresas.
Ao questionar se os brasileiros estão satisfeitos com seus bancos, a maioria (54%) disse que sim, contra 13% que afirmam estar insatisfeitos. Já outros 33% disseram que não estão nem satisfeitos e nem insatisfeitos.
Ao escolher o banco para abrir uma conta, 70% consideram as tarifas como fator principal. Além disso, os entrevistados querem ter bons benefícios como ter programa de milhagem e descontos em shows, com 68% dos respondentes.
A pesquisa apontou também os hábitos de finanças dos usuários da rede social no país. Mais de 85% disseram que guardam dinheiro ou têm algum patrimônio. Outros 20% disseram que têm investimento em títulos ou ações.
Entre o perfil dos twitteiros investidores, a maioria tem ensino superior e tem renda mensal média de R$ 7.940, o que é 112% maior do que a renda média dos brasileiros. Ao analisar o gênero, 64% são homens e 36% mulheres.
Entre os que se encaixam no perfil do “poupador”, aqueles que guardam dinheiro, quase 40% são solteiros, 36% têm ensino superior e a renda mensal média é de R$ 5.832.