Minhas Finanças

Títulos públicos de médio prazo têm melhor rentabilidade em janeiro

Índice de prefixados com vencimento superior a um ano e indicador que reflete NTN-Bs com vencimento até cinco anos tiveram alta de 1,11% e 0,56%,

Dinheiro: papéis foram impactados, principalmente, pelo cenário externo volátil no primeiro mês do ano (Rmcarvalho/Getty Images)

Dinheiro: papéis foram impactados, principalmente, pelo cenário externo volátil no primeiro mês do ano (Rmcarvalho/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 13 de fevereiro de 2020 às 14h19.

São Paulo - Os títulos públicos que refletem o cenário de médio prazo tiveram os melhores retornos no mês de janeiro. De acordo com relatório da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) o IRF-M 1+, que traz títulos prefixados com vencimento superior a um ano, e o IMA-B 5, que reflete as NTN-Bs com vencimento até cinco anos, tiveram o melhor desempenho no período, com 1,11% e 0,56%, respectivamente.

O IMA-Geral, que espelha a carteira de títulos da dívida pública, encerrou o primeiro mês do ano com rentabilidade de 0,56%. “No começo do ano, os papéis foram impactados, principalmente, pelo cenário externo volátil e incertezas por conta dos impactos globais do coronavírus. No Brasil, os efeitos foram a atividade econômica um pouco mais fraca, que resultaram em novo corte da taxa Selic”, afirma Hilton Notini, gerente de Preços e Índices da ANBIMA.

Os títulos de prazo mais longo, como o IMA-B 5+, que tem carteira composta por NTN-Bs com vencimento acima de cinco anos, foram os que mais sofreram os efeitos da incerteza no cenário internacional. Em janeiro, o preço quase não variou em relação ao mês anterior e apresentou rentabilidade de apenas 0,03%.

Os demais subíndices que compõem o IMA-Geral, por terem vencimentos mais curtos, não foram tão impactados pela volatilidade do mercado. O IRF-M 1, que traz títulos prefixados com vencimento de até um ano, teve ganho de 0,44% no mês e o IMA-S, título com menor exposição ao risco por ser pós-fixado, 0,38%.

Debêntures

A liquidez no mercado secundário de debêntures apresentou pequena melhora em relação ao final do ano passado. Em janeiro, 5,9% dos ativos no mercado secundário, foram considerados líquidos contra 5% em dezembro de 2019.

Em relação à performance destes papéis, as debêntures incentivadas indexadas ao IPCA, representadas pelo IDA-IPCA Infraestrutura, apresentaram o melhor resultado em janeiro, com retorno de 1,13%. O IDA-IPCA, que traz na carteira debêntures atreladas a esta taxa, encerrou o mês com 0,99%, enquanto o IDA-Geral teve ganho de 0,69%.

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