Tesouro Direto: maiores variações ocorreram nos papéis prefixados mais longos (MonthiraYodtiwong/Thinkstock)
Marília Almeida
Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 16h52.
Os juros dos títulos do Tesouro Nacional continuaram em queda em novembro, trazendo ganhos para os investidores com papéis antigos. As maiores variações, conforme dados do Tesouro Direto, sistema de negociação via internet, ocorreram nos papéis prefixados mais longos. O papel prefixado com juros no vencimento apenas, a LTN, para 2025, subiu 2,37% em novembro. Já o papel com juros semestrais, a NTN-F subiu 2,46%.
Já nos papéis corrigidos pela inflação, o ganho foi menor. Os títulos com juros no final, as NTN-B Principal, ou IPCA+, subiram 1,35% no prazo mais longo, para 2045.
Já as NTN-B com juros semestrais mais longas, para 2050, subiram 1,48% em novembro, acumulando 13,26% no ano.
Esse ganho reflete o preço que o mercado está pagando por esses títulos neste momento caso o investidor resolva vendê-los antes do vencimento. Caso fique com o papel até o vencimento, o investidor receberá exatamente a taxa combinada na aplicação.
Quem comprar os papéis agora também não terá essa rentabilidade toda. O ganho será o das taxas atuais de juros, 9,67% no caso da LTN pré para 2025 e, na NTN-B Principal, 5,08% ao ano mais a variação do IPCA.
Ganhos acima dessas taxas viriam apenas se os juros de mercado voltarem a cair. Caso as taxas subam, esses papéis podem ter perdas.